(S/n)— Não sinta medo pequeno. Pronto. Não queremos alguém tão bonito como você chorando assim, não é? — Ele diz.
— Por quê está aqui no meu quarto? — Eu ignoro o seu "elogio".
— Essa é nossa casa agora. Agora estamos morando com você. Eu, e meus amigos.
— Quer dizer, que todos os outros pesadelos estão aqui?
— Sim. Agora, por quê não me conta porque estava chorando?
— E você se importa? — Eu cruzo os braços.
— É Claro.
— Hum, não diga bobagens. — Eu desvio o olhar.
— Você está triste por causa do Evan. Não é? — Ele pergunta, se aproximando mais.
— Por quê vocês eram tão maus com ele? Ele era só uma criança. — Eu digo, com pesar em minha voz.
— Por quê ele nos criou assim! Somos os pesadelos dele, e ele via os animatrônicos como monstros, então nós surgimos.
— Então vocês nem são reais. — Eu resmungo.
— Mas é claro que somos. Mas agora que estamos aqui com você, não temos o desejo de te matar, como tínhamos com Evan. Você não nos vê como ele via.
Todas as emoções voltam de uma só vez para dentro de mim, me causando aquela mesma angústia.
— É culpa minha.
— Por quê diz isso? — Ele me pergunta.
— Eu devia ter sido mais forte e enfrentado aqueles moleques. Assim o Evan ainda estaria vivo. Eu sou tão fraco. Eu não fiz nada de útil desde que cheguei nessa maldita cidade. — Aqui estou, desmoronando na frente de um urso demoníaco.
Eu cubro o rosto com as mãos e deixo toda a minha tristeza sair pelas lágrimas. Pesadelo se aproxima e me envolve em seus braços fortes em um abraço caloroso. Eu fico um pouco tenso.
— Relaxe. Eu não vou te fazer mal... Ainda não! — ele brinca.
Eu solto um pequeno riso no meio da minha choradeira. Eu logo me deixo levar pelo momento.
— S/n, o que aconteceu com o Evan não foi sua culpa, Michael foi o culpado, e ele se arrependeu do que ele fez. Você fez o que pode, e o Evan deve estar em algum lugar completamente orgulhoso de você. Não se remoa tanto.
— É difícil...
— Eu sei. — Ele acaricia a parte de trás da minha cabeça.
Logo eu me afasto dele, enxugando minhas lágrimas.
— Desculpe, não queria ter desabado desse jeito, que vergonha. — Eu sorrio nervoso.
— Não se envergonhe, é bom se abrir de vez em quando.
— Para um pesadelo, Você sabe como consolar alguém. — Eu fungo o nariz enquanto sorria.
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Pesadelos Que Se Tornam Sonhos | Nightmare x Reader
Fiksi Penggemarvocê se muda de sua cidade natal para uma nova casa em uma cidade completamente desconhecida quando estava prestes a completar 18 anos. Em meio a sua tristeza, você decide se distrair arrumando um emprego. Você só não consegue um emprego, mas como t...