Capítulo 8

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Damon Clifford...

       Megan sai do escritório correndo, eu continuo no mesmo lugar, pensando. Como puderam fazer aquilo com ela, seu corpo está coberto por cicatrizes e hematomas. Confesso que fiquei irritado só de ter olhando seu corpo e imaginar o que fizeram com ela, aqueles filhos da puta, como tiveram coragem de fazer algo tal cruel com a própria filha. Eu devia mata-los...
       Mas eu também acabei sendo um filho da puta com ela. Não devam ter dito que só a comprei porque queria fode lá, claro é um dos motivos não vou mentir, mais também eu há comprei porque queria tira lá do inferno em que vivia. Eu devia ir atrás dela... Pegou minhas coisas e saio da empresa.

        Procuro pela mesma por volta da empresa e pelas redondezas, mais não a encontro. Onde será que ela está!?... O cemitério!! Eu dou a volta e sigo em direção ao cemitério. Ao chegar lá, saiu do carro e vou a procura de Megan, há procuro por todos os lados e quando finalmente encontro a mesma, eu a vejo ajoelhada, chorando no túmulo da senhora que a criou. Me aproximo dela...

- Megan!?

- Eu não vou pedir desculpas, por ter gritado com você. Esteja ciente disso.- ela diz em um tom de frieza e com voz de choro.

- Não vim aqui pra isso.

- Então por que veio atrás de mim!? Se me obrigar a me desculpar com você, não é o motivo de sua vinda. Porque veio?- suspiro profundamente com suas palavras...

- Megan! Vamos pra casa e conversamos lá.

- Eu não vou a lugar nenhum com você. Me tratou como se fosse qualquer uma, acha que sou as putas que você come? Você pode ter me comprado com a única intenção de me foder, mais o corpo ainda é meu e não vou mais deixa ló colocar um dedo se quer no meu corpo.- suspiro mais uma vez...

- Megan! Eu peço desculpas, não devia ter tratado você daquele jeito, tenho meus princípios. Mas na hora da raiva, eu acabei agindo sem pensar... Eu não te comprei por isso, claro que eu confesso que você me deixou tentado, mais depois que eu soube que você passava naquela casa, quis fazer o que fosse possível pra te tirar de lá. Mesmo que eu seja um mafioso, tenho meu limites e nunca aceitaria que algo assim acontece com alguém inocente.- digo sendo completamente sincero.- ... Então será que por favor. Você pode me perdoar? Irei pensar duas vezes antes de falar qualquer coisa pra você... Por favor você pode me perdoar...?- ela me encara por um tempo... então ela se levanta e fica de frente pra mim.

- Você é um completo idiota, não me interessa se é um mafioso ou não, ainda é um idiota. Mas eu vou te perdoar.- ela olha para o túmulo da mulher que praticamente a criou.- Como minha mãe sempre dizia, " devemos sempre perdoar, mais nunca esquecer". Eu posso ter te perdoado, mais nunca irei esquecer o modo que me tratou hoje.

      Ela se afasta de mim e sai andando na frente em direção a saída do cemitério. Megan para no caminho, sem olhar pra trás, ela diz...

- Você não vai tocar no meu corpo por pelo menos uma semana.

- Espera, o que!? Mais...

- Mais nada. Se durante essa semana você me tocar, eu vou aumentar pra um mês.

- Um mês! Não devia aumentar só mais uma semana. Por que um mês?

- Porque sou eu quem decido. Você não vai tocar no meu corpo até a segunda ordem, estamos entendidos!?- ela diz com firmeza.

- Sim.

- Ótimo. Agora vamos, quero que me leve ao centro.

- O que vai fazer no centro?- pergunto curioso.

- Comprar meu material escolar é claro. Eu começo na escola amanhã, vou precisar de materiais para as aulas.

- Está bem, vamos.

       No caminho para o centro, o silêncio reinava no carro. Megan estava sempre olhando pra janela, não desvia o olhar nem por um segundo. Ao chegar no centro, fomos em uma papelaria, a mesma pegou tudo que precisava pra começar na escola, já no caixa, ela ia passar o cartão dela. Então antes que ela passe, aproximei meu cartão e paguei pelos materiais dela...

- Ei!! Eu ia pagar pelas minhas coisas, não precisava ter pagado.

- Você é minha responsabilidade agora, lembra? Eu vou pagar tudo que você precisa. Então pode guardar seu dinheiro.- digo e ela apenas concorda.

      Assim que chegamos em casa, percebo um pequeno sorriso no rosto de Megan. "O que será que ela está pensando", penso. Já dentro da casa, cada um foi pro seu próprio quarto, eu tomo um banho e saiu do banheiro com a toalha na cintura, indo em direção ao meu closet... De repente, a porta do meu quarto se abre me dando a visão mais maravilhosa do mundo, Megan entrando no meu quarto apenas de roupa íntima, ela passa por mim e vai até meu closet.

- Megan! O que é isso?- ela fingi não me ouvir.- Megan!?

- Eu estava pensando em dormir assim.- ela diz usando um das minhas camisas sociais, enquanto se olhando no espelho.- Mais acho que vou ficar com calor a noite se usar isso.- então ela simplesmente tira a minha blusa, deixando seu delicioso corpo amostra novamente.

- É sério, Megan!?- ela fica andando de um lado para o outro pelo meu quarto, apenas de legging me deixando louco pra agarrar seu corpo.- Vai andar assim pela casa agora?

- Vou. Faz parte do seu castigo.- ela diz perto da minha cama.

- Meu castigo!

- Sim. Agora, boa noite.- ela diz e se deita na minha cama. Fico encarando a mesma deitada, aahh como eu queria agarra lá agora.

      Eu deixo Megan e vou para meu closet, coloco apenas uma calça moletom, saiu do quarto e vou em direção a meu escritório. Fico revisando umas papeladas, quando meu celular começa a tocar.

  
Ligação...

_Alô?

_Chefe! Encontramos um dos homens dele.

_Certo. Estarei no galpão amanhã de manhã. Tire todas as roupas dele e o deixem trancado no subsolo.

_Sim senhor.

Chamada encerrada...

     Finalmente... Eu vou para meu quarto, Megan já está completando adormecida. Eu vou até a cama e me deito ao seu lado, fico encarando seu lindo rosto, Megan começa a se mexer na cama, chegando cada vez mais perto de mim. Ela coloca parte do seu corpo encima de mim, uma de suas pernas está bem no meio das minhas... Eu abraço seu cintura e ela se aconchegante mais...


       

Vendida para um CEO MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora