Capítulo 4

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Megan Star...


Depois ter arrumado minhas coisa e ter passado a noite chorando, eu levantei da minha cama sem nenhum animo. Bethany entra em meu quarto sem bater.

-Anda logo garota, o homem já está aqui.- ela diz sem paciência, pego minha coisas e vou para sala de cabeça baixa. Ao chegar na sala, vejo um homem de terno bem elegante.

-Aqui está ela senhor.- diz Alberto com um grande sorriso no rosto, como podem ficar tão felizes vendendo a própria filha. 

     Abaixo minha cabeça querendo chorar outra vez. Quando então sinto uma mão segurar meu rosto me fazendo olhar pra cima, abro meus olhos que estavam fechados até então, o homem à minha frente tocou minha bochecha me fazendo hesitar de dor, por conta do tapa que levei ontem. O homem então achou estranho e apertou um pouco mais forte minha bochecha.

-Aí.- digo um pouco baixo, fechando meus olhos.

-Eu não disse para não baterem nela.- ele fala num tom alto com meus pais. Então eu abro meus olhos, vejo seu rosto transmitindo raiva.

-N-não, não é o que o senhor está pensando. Ela estava muito relutante, não queria nos obedecer e ir arrumar as coisas delas para ir embora hoje com o senhor, mais foi apenas um tapinha de leve. Meu marido nem bateu tão forte, foi apenas para ela obedecer.- agora quem fico com raiva sou eu, não acredito que ouvi isso.

-Não me interessa qual o motivo que tiveram pra bater nela, eu mandei que não batessem.- porque ele está tão preocupado comigo? acordando desse pensamento, vejo ele pegar uma arma e apontar para meus pais. Então eu entro na frente e seguro sua mão onde a arma está.

-O que pensa que está fazendo?- ele pergunta um pouco surpreso.

-Senhor por favor, não os mate. Por mais que eu odeie o que eles sempre fizeram comigo, eu não desejo a morte deles. O senhor me comprou, dê o resto do dinheiro e vamos embora.- digo calma tentado acalmar o mesmo.

-Ok. Vamos.- ele diz guardando a arma.- Estão vendo? Ela. Depois de tudo que passou nas mãos de vocês, ela ainda se importa com os lixos que vocês são.- ele diz jogando o dinheiro no chão, segura minha mão e me puxa pra fora de casa.

-A-ah senhor? Minhas coisas ficaram lá dentro.- digo um pouco nervosa.

-Suas coisas vão ser pegas, não se preocupe.- chegando o carro, ele abre a porta pra mim entrar e assim eu faço.

-Para onde vamos?- pergunto com o carro já em movimento, ele me olha e me encara por alguns segundos.

-Vamos pra minha casa.- ele diz e volta a olhar pra frente. 

             Há caminho de sua casa foi silêncio total, sua casa parecia distante. Demorou um pouco até chega cimos, saímos do carro e ele seguro minha cintura me guiando para dentro de casa.

-Essa é sua casa agora. Sinta-se à vontade.- ele diz sem nenhuma expressão.- Eu vou te mostrar seu quarto.- ele diz indo até as escadas. Preciso dizer alguma coisa...

-Por que você me comprou?- pergunto olhando pra ele.

-Não é óbvio! Eu tirei você daquela prisão torturante que chama de casa.- ele vindo até mim.

-Mais você nem me conhece.

-Claro que te conheço, estou te observando a dias.- ele diz com a voz rouca. O que me deixou com as pernas bambas, ele era muito lindo.

-M-me o-observando? Mas como? Eu nunca te vi antes.- digo um pouco incerta porque tenho a impressão de já ter o visto.-Por mais que aquele lugar tenha sido horrível pra mim, há minha vida fora daquela casa era o que me mantinha firme. Meu trabalho era tudo pra mim.- digo já com meus olhos lagrimejando.

Vendida para um CEO MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora