Epílogo

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Quinta feira, dia 6 de julho ( 09:30)

- Senhor o seu pai quer vê-lo! - diz meu secretário entrando pela porta do meu escritório.

Me levanto e saio da minha sala, pego o elevador e vou pro estacionamento pegar meu carro! Chegando na empresa do meu pai, vou direto para a sua sala.

- O que o senhor quer? - pergunto abrindo a porta.

- Isso é jeito de falar comigo? - diz me olhando estressado. - você lembra da Kelly? - afirmo - ela está precisando de ajuda e você também, pensei que vocês pudessem se ajudar.

Não gosta daquela menina nem pintada de ouro, quem dirá ajudá-la. Por mim ela morre precisando de ajuda.

- Não vou me juntar a ela! - começo a me alterar.

- Por que não? - pergunta com raiva. Meu pai já é feito de raiva, já sei a quem eu puxei.

- Por que eu não quero, e não gosto dela pai. - Começo a ficar com raiva também. - eu e ela não vai da certo entenda.

Nos dois estamos com raiva e vermelhos, a gente não dá certo conversando com raiva.

- Você nem sabe o que é, vamos ver primeiro a proposta Henrique! - fala alterando a voz.

- Pai eu já - escuto alguém bater na porta e entrar logo em seguida, acho que é a secretária do meu pai.

- Oi Kelly, senta. - fala meu pai se sentando em sua cadeira. Essa menina já tá aqui. Me sento na cadeira em frente ao meu pai! - Henrique para de ser mal educado! - fala meu pai estressado.

- Não estou sendo mal educado. - falo - afinal eu sou o mais velho, tem que ter respeito ao mais velho. - falo debochando.

- Então, Kelly quer fazer parceria com a sua empresa. - não acredito que meu pai quer que eu faça parceria com ela. Começo a ficar com raiva.

- Eu não quero fazer parceria com ninguém. - falo levantando. - afinal minha empresa está muito bem em boas condições. - digo indo em direção a porta.

- Henrique Cardoso. - fala meu pai com raiva. - volta aqui, num foi você que disse. Tem que ter respeito ao mais velho, então senta! - manda. Volto e me sento na cadeira com raiva.

- Desculpe por isso Kelly.

- Tudo bem senhor. - já faz um bom tempo que eu não escuto sua voz. Ela mudou bastante.

- Vejo que trouxe algo.

- Ah sim, trouxe um vinho para o senhor, sei que gosta muito, e trouxe um relógio para o Henrique, sei que também gosta muito. - diz entregando os presentes.

- Até que você tem um bom gosto. - debocho

- Cala boca Henrique. - fala meu pai com raiva. - então Kelly o Henrique irá fazer a parceria com você, amanhã vocês já podem trabalhar juntos.

- Eu já disse que não vou fazer parceria com ninguém.

- vai sim, amanhã mesmo vocês começam a trabalhar juntos Kelly.

- Obrigado senhor.

Eu e a kelly sai da sala do meu pai e vamos em direção ao elevador, a gente entra e ficamos em um silêncio de matar.

- Amanhã a gente vai trabalhar juntos, da pra pelo menos melhorar essa cara. - pronto agora ela quer amigar comigo, mereço.

Lanço um olhar de raiva pra ela. Agora que eu percebi ela está bem bonita, dá última vez que eu a vi ela parecia um parasita.

- Olha aqui, eu não quero trabalhar com você, mas meu pai insiste que eu trabalhe com você, então não passe dos limites e nem força a barra.

- Eu sei, nem eu quero isso, mas não podemos deixar nossa raiva estragar nossos negócios.

Olho pra ela com mais raiva ainda.

- Vamos fazer um acordo. - Espero que ela aceite - hoje é quinta feira, dia 6 de julho, dia 31 de julho a gente para de trabalhar juntos. - pela cara dela, parece que ela vai aceitar. - eu não estou nem aí se minha empresa ou a sua falir depois que o acordo acabar! - termino de falar e estendo a mão pra fechar o acordo.

- Tá bom, acordo feito. - fala pegando em minha mão. - amanhã vá no meu restaurante as 14:00 para fazer uma publi.

- Eu sei, espero que seu restaurante seja bom para meus influencer. - falo saindo do elevador.

Ela vai para o estacionamento, e eu logo atrás, incrível como temos o mesmo gosto pra carro, duas BMW em um estacionamento.

Entro no carro e vou para minha empresa, chegando lá eu me deparo com a Samantha, que menina chata! O que ela tá fazendo aqui.

A gente nem namora e ela fica no meu pé, mereço isso.

Quando não é o diabo, ele manda o secretário!

- Oi meu momo. - aí que nojo. Até hoje eu me arrependo de ter ficado com ela pra fechar par com meu amigo. - você acredita que seu pai me expulsou da empresa dele ontem só por causa de uma lacraia.

- Não quero saber. - passo reto por ela. - vou expulsar você da minha empresa também se continuar no meu pé.

- Que piada engraçada.

- Bota ela pra fora. - falo pro meu secretário, e ele faz o que eu falei.

Os seguranças pega ela pelo braço e vão direto pra saída com ela.

Que mulher chata.

Fico por um bom tempo na empresa e logo depois vou em casa botar uma roupa de banho pra ir na praia.

Chegando lá, vou direto pra água. Eu acabo vendo duas crianças brincando um pouco no fundo.

- Crianças vocês não podem ficar muito no fundo, a correnteza pode acabar levando vocês. - digo levando eles pro raso.

- Tá bom tio. - aí que fofo, não me contento com essa fofura e acabo sorrindo. - tio vamos jogar bola? - pergunta os dois.

- Vamos.

A gente fica jogando bola até chegar uma moça linda por sinal, e ela fica toda preocupada com eles, mas eu conheço ela de algum lugar.

- Caleb, Aurora não somem assim! Vocês me deixou preocupada. - fala abraçando eles é vendo se não se machucaram.

Eu conheço essa voz!

- Quando vim com eles de novo, não deixe eles na água sozinhos é perigoso! - a moça se vira. Não pode ser. - Kelly?

- Henrique! - fala surpresa - o que está fazendo aqui?

Ela nunca gostou muito de praia por que ela está aqui?

- Mãe a gente vai pegar uma pipoca pra comer.

- Vão lá meus amores.

- Mãe? - Digo surpreso. - Não sabia que você era mãe, é mãe tão jovem.

Então ela já é mãe, nossa.

- Pois é, quem diria.

- Bom, seja uma mãe responsável e não deixe mais as crianças na água sozinhas, a correnteza pode acabar levando eles. - falo saindo.

Eu achava que ela não namorava, nas pelo visto namora. Ou então já é casada.

Me junto com uns cara pra jogar bola e vejo umas olhada da Kelly em mim de vez enquanto. Logo depois ela vai embora com as crianças.

Fico até tarde na praia, depois de ficar quase a noite toda lá vou embora, chego em casa tomo banho e me deito.

Incrível como depois de ver a kelly meu apetite sumiu não comi quase nada. E não sai da minha cabeça em saber que ela é mãe, talvez seja bom eu fazer a parceria com ela, não quero ver as crianças passado necessidade.

Ficou olhando pro teto do quarto até dormi.

The DealOnde histórias criam vida. Descubra agora