Epílogo

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Quinta feira, dia 13 de julho (07:00)

Kelly está desaparecida desde ontem, os meninos passaram a noite chorando, fiz de tudo para acalmá-los, mas eles só se acalmou quando dormiram de tanto chorar, passei a noite esperando Kelly voltar mas ela não apareceu.

Hoje de manhã, fui para o restaurante da Kelly com os meninos, pois agora eles estão na minha responsabilidade.

Chegando no restaurante, perguntei a onde fica as imagens da câmera de segurança, a secretária da Kelly me guia até lá, deixo o meninos lá em baixo com os seguranças, pois não quero que eles fiquem preocupados mais ainda com a tia deles.

Quando vejo as imagens da Kelly saindo do restaurante e logo sendo abordada por um cara todo em capuzado, meu sangue ferve de raiva, ele bota ela em um carro preto, e sai, o carro tava sem placa complicando ainda mais as coisa.

Falo para secretária de Kelly ligar para a polícia, deixo os meninos no restaurante com os seguranças e com a secretária da Kelly, pego meu carro e vou até o apartamento da Kelly. Chegando no próprio, vejo que a porta está entre aberta, com a fechadura acabada, entro sem prensar duas vezes.

Vasculho o local todo em procura de alguma pista, até ver que no chão a via um bilhete. Abro o bilhete e vejo o que está escrito.

" Oi minha flor, vamos nos encontrar, não irei desistir até você ser minha.
Vou está lhe esperando no ******** ********** "

Tava escrito o endereço de um lugar, mas talvez ele tenha levado ela para outro lugar. Mas mesmo assim vou até lá.

Pego meu carro, vou até lá, mas no lugar que falava, não tinha nada, só uma casa de uma senhora que estava sentada em frente sua casa. Observo bem o lugar, mas mesmo assim, não vejo nada de suspeito.

Dou meia volta, e vou até o restaurante de novo, a secretária diz que os meninos estão brincando na sala da mãe deles, e falou que a polícias já estava checando as câmeras de segurança. Vou até na sala das câmeras de segurança, vejo três policiais.

- Bom, talvez a gente consiga mais imagens, já que eles foram para um rumo que tem um monte de câmeras. - fala um dos policiais.

- Achei isso no apartamento dela, quando foi invadido. - falo entregando o bilhete. - já faz um tempo que ele está atrás dela.

- Ok, vem conosco procurar mais pista, talvez o senhor reconheça o suspeito. Caso ele apareça. - confirmo e vou com a polícia ver se tinha mais imagens.

[...]

Ficamos horas procurando pista, mas achamos só dois lugares que filmou o carro, depois disso não teve mais nenhum com as imagens. Achei estranho não ter as imagens já que eles tinham câmeras de segurança.

Quando eu e os policiais ia saindo de uma loja que fomos ver as câmeras de segurança, que o carro passou em frente, o cara da loja guarda alguma coisa na gaveta de dinheiro, olho de canto desconfiado. Só aí percebo que talvez, ele saiba de alguma coisa e não quer falar.

Vou em sua direção, pego pela argola de sua camisa e puxo para ele ficar cara a cara comigo.

- ESCUTA AQUI CARALHO, ME FALA AGORA ONDE ELES ENTÃO. - puxo ele para mais perto. - SE NÃO EU TE MATO AQUI MESMO. - ameaço.

- Tá bom, tá bom eu vou falar. - solto sua camisa esperando ele dar continuidade. - só escondi as gravações, eu não sei onde eles estão, eu juro. - fala choramingando.

- Por que escondeu as gravações? - pergunto alterando a voz.

- Porque veio um homem aqui um pouco mais cedo. - fala com medo. - ele me ameaçou, de me matar se eu não jogasse as gravações fora.

- Cadê as gravações?

- Aqui. - fala me entregando, pego e vou para sua sala ver as gravações, os policiais vem logo atrás.

As únicas imagem que aparece é o mesmo cara da imagem que abordou ela, comparando algumas coisa para comer, e do lado de fora só dá para ver que ele voltou para o carro e seguiu viagem.

Mas eu sei que ele sabe de mais alguma coisa. Sai da sala, voltando para loja.

- Você sabe de mais alguma coisa? - pergunto irritado. Já era mais ou menos 19:00 eu eu já estava cansado e estressado. - Não minta para mim, não estou com paciência para jogos. - falo sério.

- Tá bom, ele mora, ******** *******.

Ele fala o endereço, mas tenho certeza que já vi esse endereço de algum lugar.

Como esperado, e o mesmo lugar que eu fui de manhã, era a casa da senhorinha. Os policiais entraram de fininho pela porta da frente, a senhora se assustou, mas um policial ficou de olho nela, para caso ela avisasse alguém que tinha policiais aqui. Fui com os outros, vasculhamos a casa toda, mas não tinha ninguém, fomos para o quintal, tinha uma casa no fundo do quintal.

Tinha dois homens ao lado da porta da casa, se é que posso chamar aquilo de casa, os policiais logo foram em cima dos cara, algemando eles.

- Você da conta de continuar só? - pergunta um dos policiais sussurrando. Confirmo com a cabeça. - pega essa pistola caso aconteça alguma coisa. - pego a pistola, destravo ela, os policiais sai com os cara levando eles para a viatura.

Abro a porta de vagar, sem fazer muito barulho, quando entro estava quase tudo escuro. Não vejo ninguém, entro mais ainda na casinha, mas do nada liga uma luz.

Vejo a pior cena da minha vida....

The DealOnde histórias criam vida. Descubra agora