Não tem graça palhaça.

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Sábado, dia 22 de julho (07:00)

Acordo disposta pra tudo hoje, vou no banheiro tomar um banho, logo depois me visto. Saio do quarto e desço para a cozinha, chegando lá vejo Pedro e Eduardo conversando, me junto a eles, pego uma pera e me sento na cadeira.

- Bom dia. - falo dando uma mordida na pera.

- Bom dia. - eles respondem.

- Você não vai trabalhar hoje. - fala Eduardo.

- Por que? - pergunto confusa.

- Porque vamos sair em família. - fala.

- Como assim?

- A gente vai sair com os meninos, nós três, temos que ter um dia pra gente mesmo né.

- Tá bom. - falo.

A gente fica ali até os meninos acorda, quando eles acorda Pedro da a salada de frutas pra eles comer, quando eles terminar de comer, Pedro fala pra eles banhar e trocar de roupa porque vamos sair.

Depois de um tempo os meninos desce arrumados, a gente fecha a porta de casa e fomos no shopping. Chegando no shopping, fomos comprar ingressos para assistir um filme, depois de compra os ingressos fomos comprar comida para assistir o filme.

[...]

Depois que terminamos de assistir o filme, fomos comer ali mesmo no shopping, depois de comer os meninos foram brincar, eu fiquei olhando eles brincar, Pedro e Eduardo foram comprar umas coisas para eles.

Fico observando os meninos e pensando. Será que os meninos gosta do Henrique mesmo, tipo será que eles considera Henrique da família? Acho que não, mas também acho que sim, ah não sei, desde ontem tô pensando no que Henrique disse pra mim, suas palavras não sai da minha cabeça, estou ficando louca, não aguento mais, mas também não sei se realmente gosto dele, eu acho que... gosto dele. Mas eu acho que eu estou com medo de falar, só isso mesmo, pois eu acho que realmente gosto dele.

Mas nunca se sabe né, achar uma coisa não significa que você tem certeza disso.

- Mãe. - fala Aurora. - No que a senhora tá pensando?

- Nada amor. - falo passando as mãos em suas cabelos. - Minha filha, você gosta do tio Rique? - pergunto.

- Sim, ele é um ótimo tio, gosto dele, gosto muito. - fala feliz.

- E o seu irmão gosta dele? - pergunto.

- Sim, o Caleb gosta muito dele, teve uma vez que o Caleb disse pro tio Rique que ele é melhor que o papai. - fala sussurrando. - Não conta pro papai. - começo a rir.

- Tá bom não vou contar.

Ela volta a brincar com o Caleb, até os meninos voltar, depois que os meninos termina de brincar, fomos tomar sorvete, quando terminamos voltamos pra casa. Vou para meu quarto e me deito um pouco para dormi.

[...]

Acordo já era umas 19:00, me levanto desço para a cozinha, vejo todos reunidos, me junto com eles, e fomos jantar. Depois que terminamos de comer fiquei na cozinha conversando com os meninos, e meus filhos foram assistir na TV.

- E ai Kelly, já sabe da resposta? - pergunta Eduardo.

- Na minha humilde opinião, eu acho que... - penso por alguns segundos se falo ou não. - eu tô gostando dele. - acabo falando. Eduardo e Pedro nem faz cara de surpresa.

Fiquei chateada por eles nem se quer está surpresos por isso.

- Vocês não vão falar nada? - pergunto.

- Falar o que? A gente já sabia que você gostava dele. - fala Pedro.

- Nossa, eu esperava uma reação melhor. - falo ficando chateada.

- Que reação? Todo mundo sabe que você gosta dele, só você mesmo que ainda não sabia o que estava sentindo. - fala.

- Tá, tá. - falo ficando brava com eles já.

- Amanhã vocês vão ter uma reunião né? - pergunta Eduardo.

- Não. Ninguém falou nada sobre reunião, afinal amanhã é domingo. - falo.

- Sim, a reunião vai ser aqui em casa. - fala Pedro, mas eu fico confusa. - Eu e Pedro quer falar com Henrique sobre você, por causa disso que vai ter reunião aqui amanhã. - fico surpresa ao ouvir ele falar isso.

- Por que? O que vocês vão falar para ele? E por que vão chamar ele aqui? Eu e ele não temos nada, então por que isso tudo? - Faço um monte de perguntas repetidamente.

- Calma ai deixa eu processar as coisas ainda, você não está de planos de falar para ele o que sente? - pergunta Eduardo indignado.

- Bem... não, não quero falar agora. - falo ficando sem jeito.

- Mas por que Kelly? - pergunta Pedro.

- Porque estou com medo de falar meus sentimentos para ele, vou falar na hora certa tá bom? - vejo eles ficar confuso. - o que foi? - pergunto.

- Você está com medo dele superar você? - afirmo. - mas ele se declarou pra você ontem mulher. - fala indignado.

- Eu sei mas....

- Mas... - fala Pedro e Eduardo.

- A Samantha está atrás dele, e possível que ela faça a cabeça dele né? - dou um sorriso forçado. Eles revira o olho.

- Kelly, por favor né, ele nem olha para aquela mocreia. - fala Eduardo.

- Pera vocês conhecem a Samantha? - pergunto confusa.

- Sim. - responde os dois.

- Como?

- Quando você apanhou pra ela, a gente foi correndo pro seu restaurante, a secretária falou que a menina que te bateu estava na sala ainda. - fala Pedro olhando pro Eduardo. - aí a gente falou pra ela, que se ela mexer com você de novo, ela ia conhecer o inferno de verdade. - solto uma risada da cara deles.

- Que lindo, meus irmãos sabe me proteger. - falo rindo.

- Não tem graça palhaça. - fala Eduardo.

- Tá bom vou dormi boa noite pra vocês. - falo saindo da cozinha e subindo pro meu quarto.

Deito na cama, e fico pensando, será que Samantha vai me deixar em paz depois que Henrique ameaçou ela? Essa garota é muito insistente, ela sabe que Henrique não quer ela, ele nem olha pra ela, e ela continua insistindo em querer ficar com ele, eu não entendo.

E tão difícil assim aceitar que ele não quer ela, fico com pena de Henrique por está sofrendo com essa mulher atrás dele, ele nem suporta ela, ele nem sequer gosta dela, as vezes fico pensando será que Henrique já pensou em denunciar ela para a polícia? Não é tão difícil assim né, e só uma forma de se livrar dela mais rápido, Henrique só quer paz.

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