Vamos nos divertir minha flor.

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Quinta feira, dia 13 de julho ( 00:00 )

Acordo com a visão turva, aos poucos meus olhos vão se abrindo. Não sei onde estou nem faço ideia de como cheguei aqui. Estou em um canto escuro, não dá para ver nada, tá tudo escuro totalmente.

Depois de sei lá quantas horas, pois não sei quanto tempo estou aqui. Mas sei que faz bastante tempo.

Começa aparecer luz em alguns cantos, pois tem umas brecha do lugar que está pegando luz, depois de alguns minutos da pra ver onde realmente estou. Tô tipo numa sala, não sei muito bem saber se é realmente, tem um sofá a esquerda, e uma geladeira a direita, em minha frente tem uma porta, não sei para onde essa porta leva.

Eu estou em uma cadeira com as mãos para trás, e com as pernas amarradas na cadeira. Tento me soltar mas é inútil, pois a corda está muito bem amarrada. Tento mais uma vez soltar as minhas mãos, mas a corda começa a apertar.

Então é isso, vou ter que ficar aqui? Eu sei que isso é tudo um plano daquele seboso, tenho certeza.

Escuto um trinco da porta, indicando que alguém acabou de abri-la. Minhas intuições estava certas, Manuel estava no meio.

- Bom dia minha flor. - diz entrando e fechando a porta logo em seguida. - Dormiu bem essa noite? - pergunta se sentando no sofá que estava a esquerda.

Sinto nojo desse homem, agora eu sei porque demorou aparecer algumas luzes aqui nesse cafofo, acho que eu acordei umas 00:00 noite ou 01:00 hora da manhã. Fique muito tempo acordada, mas também passei muito tempo dormindo.

- Tá com fome? - me viro para ele, com um olhar de desgosto.

- Não. - falo seca. - o que você quer comigo? - pergunto calmamente, pois não quero perder a paciência.

- Calma flor. - se levanta do sofá e vem em minha direção. - quero só um encontro a sós com você. - acaricia minha bochecha.

Fecho o olho com força, com medo que ele faça alguma coisa comigo.

- Calma não irei fazer nada para machucá-la. - ele vai até a geladeira que estava na direita, abre ela e pega uma garrafa de água.

Ele vem até mim de volta, e me força a beber a água, me recuso mas ele abre a minha boca e joga a água lá dentro, me engasgo mas logo me recuperei. Olho com um olhar de raiva para ele, mas ele manda um beijo no ar para mim.

Esse cara é nojento. Peguei ranço de sua cara.

- Não irei dar café da manhã para você. - fala abrindo a porta de novo. - Pois você está muito ignorante comigo, te vejo no almoço para nos ter um encontro perfeito. - ele sai e fecha a porta logo em seguida.

Não acredito que vou ter que ficar aqui de novo. Mas dou graças a Deus que Manuel foi embora, não suporto ele perto de mim, não gosto do jeito que ele me olha, esse cara é um psicopata, ele tem que se tratar isso sim.

Agora fiquei preocupada com os meninos, passaram a noite sem mim, estou com saudades deles, morrendo de saudades. Acho que já perceberam que eu sumi, já devem está me procurando por aí.

Não estou mais me aguentando, pois estou com muita fome, não como desde ontem a noite, fiquei sem jantar isso não é justo. Estou morrendo de fome. Senhor me ajude por favor.

Fico encarando a porta por mais algumas horas, até ela se abrir de novo, Manuel entrar mas dessa vez acompanhado. Entra mais dois homens com ele, só que um deles estava carregando um monte de coisa que não sei o que, pois estava tudo dentro de uma sacola, o outro entrou com uma mine mesa.

Manuel falou para eles deixar as coisa ali na entrada mesmo e mandou eles ir em bora, ficando só nós de novo.

- Voltei minha flor. - fala pegando a mine mesa e botando em minha frente. - Vamos almoçar. - ele volta e pega a sacola que estava com um monte de coisa dentro. Ele começa a tirar as coisas e vai botando tudo na mesa. Tinha um frango assado, enrolado em um papel de alumínio, arroz em uma bacia, feijão em outra bacia.

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