Isso tudo é culpa sua.

12 5 0
                                    

Quarta feira, dia 19 de julho ( 07:00 )

Acordo em minha nova casa, vou para o banheiro tomo um banho relaxado, depois visto uma roupa, logo depois desço para cozinha, mas vejo Eduardo no sofá todo jogado. Cuido em fazer a salada dos meninos, logo depois chamo eles para vim comer. Falo para eles que eles vão ficar na responsabilidade do tio deles enquanto eu trabalho.

Saio de casa e vou para o restaurante, chegando lá vejo que está muito movimentado, então subo para minha sala. Fico fazendo algumas coisas no computador, logo depois vou resolver uma papelada do trabalho, quando do nada alguém bate na porta. Olho para ver quem é, e quando vejo não acredito que é verdade.

- Pedro. - digo me levantando e indo abraçar ele. Ele entra e fecha a porta, e me abraça de volta.

- E ia mana. - ele me solta e se senta na cadeira, me sento na minha cadeira. - Como está as coisas? - pergunta.

- Está indo bem né. - falo. - o que deu em você e Eduardo para vim pro Brasil? - pergunto animada.

- Nada, a gente só quis vim passar um tempo com você. - fala. - Nem passei em seu apartamento para deixar as coisas, eu sabia que você não estava lá.

- Não estou mais morando no apartamento. - ele fica confuso. - Comprei uma casa, já que meu apartamento foi invadido.

- Eduardo já está em sua casa nova né. - diz rindo. - e os meninos como eles estão? - pergunta.

- Estão bem. - falo soltando um suspiro. - Já faz um tempo que eu e os meninos não passa um tempo juntos. - falo.

- Relxa mana, esse final de semana a gente vai passar uns dias com eles juntos. Em família, eu, você e Eduardo. - diz sorrindo. - Bom já vou indo, no meio do caminho peço para Eduardo me mandar o endereço da sua casa. - fala se levantando.

- Tchau Pedro.

- Tchau. - diz saindo da sala e fechando a porta logo em seguida.

Volto a fazer o que eu estava fazendo. Quando termino tudo já é 12:00, como ali mesmo no restaurante, depois volto a fazer o que eu estava fazendo, até alguém entrar pela porta sem bater. Por um momento achei que era Henrique, mas depois vi que era Samantha.

O que diabos essa mulher quer senhor. Eu num já sai da casa do Henrique. Meu pai amado.

- Oi Kelly. - fala com raiva.

Vejo que não vai da nada bem essa conversa que estamos preste a ter.

- O que foi Samantha. - falo sem paciência já.

- Como você é uma ótaria né. - fala. - Foi se fazer de coitada para o Henrique né VAGABUNDA. - fala chutando a cadeira que estava em sua frente.

Me levanto e vou em sua direção, fico de cara a cara com ela.

- Eu? - dou uma risada da sua cara. - Do que está falando sua doida? - pergunto alterando a voz.

- VOCÊ FALOU PARA O HENRIQUE QUE EU VIM AQUI FALAR QUE FICAMOS, AGORA ELE FOI LÁ NA MINHA CASA FALAR UM MONTE PARA MIM. - grita.

- Ué eu apenas falei a verdade, só disse que eu ia embora para dar privacidade a ele e a você. - falo rindo da sua cara.

- TA RINDO DO QUE SUA PUTA? TA QUERENDO APANHAR? - ameaça.

- E TU TA GRITANDO POR QUE? - falo gritando também.

Ela me empurra, eu dou alguns passos para trás.

- Você tá louca? - pergunto.

- Eu vou te mostrar a louca. - fala vindo pra cima de mim.

Ela agarra em meu cabelo e puxa me jogando no chão, logo em seguida ela sobre me cima de mim e começa a me bater, ela da vários tapas e socos na minha cara. Empurro ela, que logo cai, me levanto e começo a dar vários chutes em sua barriga, dou chutes em sua cara, pego ela pelo cabelo, e começo a bater em sua cara, dou várias sequências de tapas.

- SOCORRO. - ela começa a gritar.

Jogo ela na minha mesa, ela pega um vazo pequeno que tinha em cima da minha mesa, ela tira as flores que tinha nele e joga o vazo em minha cabeça. Logo em seguida ela pega a cadeira e taca na minha costa, eu caio no chão com a visão turva, começo a escutar um zumbido no meu ouvido, vejo sangue no chão.

Vejo a porta se abrir e entrar alguém desesperado, não consigo ver o rosto da pessoa direito. Fecho o olho e escuto alguém falar para mim ficar acordada.

[...]

Acordo com a cabeça doendo muito, olho para o lado vejo Henrique sentado no sofá que tinha ali no quarto do hospital, percebi que eu estava em um hospital.

- Você está melhor? - pergunta Henrique assim que me vê acordando.

- O que você está fazendo aqui? - pergunto.

- Eu trouxe você aqui, Samantha bateu em você. - fala ao meu lado da cama.

- Cadê meus irmãos? - pergunto vendo que eles não estão aqui. - e que horas são?

- Eles deve tá chegando. - fala soltando um suspiro. - já são 18:00.

- Eu fiquei tanto tempo apagada assim? - ele afirma.

- Eu já estou melhor já pode ir embora se quiser. - falo

- Tudo bem, eu posso ficar aqui até seus irmãos chegar. - fala indo até o sofá e sentando nele.

Depois de alguns segundos, o médico aparece dizendo que estava tudo bem comigo, só tive uns cortes, mas estava tudo bem. Ele saiu do quarto deixando eu e Henrique num silêncio constrangedor, mas depois de algumas horas Pedro chegou.

- Kelly, você está bem? - pergunta fechando a porta do quarto e vindo em minha direção. Ele nem percebeu que Henrique estava ali.

- Sim, estou bem Pedro. - do um sorriso forçado.

- A sua secretária me contou tudo, ela pediu desculpas também por ter ouvido a conversa. - Fala acariciando minha bochecha.

- Tá bom.

- Eu já vou indo. - fala Henrique chamando a nossa atenção, vejo Pedro travar o maxilar de raiva.

- Isso tudo é culpa sua.- fala Pedro com raiva.

- Eu sei, não irei mais causar problemas. - Henrique fala indo em direção a porta.

- Henrique vira homem porra. - fala Pedro fazendo Henrique para no meio do caminho. - Você causa problemas para minha irmã, faz ela brigar por causa de você, e você vai sair sem se desculpar? Você é ridículo. - Pedro fala com raiva.

- Você quer que eu faça o que? Acha que só desculpas vai resolver tudo? Vai consertar o estrago? - Henrique se vira e fica encarando Pedro. - Só desculpas não vai adiantar caralho, se para você adianta, que bom, mas para mim não adianta de nada, eu não posso fazer nada a respeito disso tudo. - fala desabafando.

- Você continua o mesmo Henrique de sempre, não sabe nem se desculpar, não sabe demonstrar amor, e nem preocupação por NINGUÉM. - fala gritando a última parte.

- EU REALMENTE NÃO SEI TA BOM, EU TENTO MAS NÃO CONSIGO PORRA. - fala gritando. - VOCÊ SABE MUITO BEM O PORQUE EU NÃO CONSIGO DEMONSTRAR AMOR, E NEM PREOCUPAÇÃO POR NINGUÉM. VOCÊ SABE MELHOR QUE NINGUÉM. - fala e logo em seguida ele sai do quarto e batendo a porta.

Pedro tenta ir atrás mas seguro sua mão, impedindo dele ir.

- Não vai, ele está magoado. - falo fazendo ele olhar para mim. - Ele precisa de um tempo só isso.

- Kelly ele-  corto ele.

- Só deixa Pedro. - solto um suspiro. - bom como vou passar a noite aqui você pode ir para casa, amanhã eu já recebo alta tá bom. - Pedro afirma a vai embora logo em seguida.

Fico no quarto ali sozinha, fico pensando em tudo que Henrique falou aqui no quarto, eu queria muito que Pedro me contasse as coisas mas ele não conta por nada.

Fico ali olhando para o nada até dormi.

The DealOnde histórias criam vida. Descubra agora