Você é tão linda quando acorda.

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Segunda feira, dia 24 de julho (07:00)

Me viro com os olhos fechados na cama, mas quando eu viro eu encosto em um corpo. Abro o olho pra ver quem é, mas aí eu lembro que Henrique está aqui no mesmo quarto que eu, fico observando ele dormi.

Será que é muito cedo pra falar a verdade, falar que eu gosto dele, e que tenho sim sentimentos por ele, acho que ele só está esperando minha resposta, mas eu acho que está muito cedo pra mim confessar meu sentimentos por ele.

- Da pra para de me olhar assim? - pergunta Henrique me dando um susto.

- Ah... claro. - falo meio sem jeito.

Quando eu vou me levantar Henrique me puxa pela cintura, me fazendo cair de volta na cama.

- Você é tão linda quando acorda. - fala me olhando.

- O- Obrigada. - gaguejo. Ele rir e me solta.

Eu me levanto, pego uma muda de roupa e vou para o banheiro tomar um banho, quando eu termino de banhar eu me visto ali mesmo no banheiro, saio do banheiro e vejo Henrique procurando uma roupa pra ele. Eu saio do quarto e vou para a cozinha, chegando lá vejo Pedro sentado tomando seu café da manhã.

- Bom dia. - falo entrando na cozinha e pegando um cacho de uva.

- Bom dia. - fala.

- Vou trabalhar até tarde hoje eu acho. - falo me sentando junto com ele.

- Ok. - ele toma um gole do seu café. - Kelly dia 30 eu vou voltar com os meninos para o Estados Unidos. - fico sem reação.

Achei que ele ia deixar os meninos passar um tempo aqui, sei lá, o resto do ano, eu queria que ele ficasse aqui com os meninos. Não tô pronta para me despedir deles.

- Tá bom. - falo num tom meio triste.

- Bom dia. - fala Henrique entrando na cozinha.

- Bom dia. - eu e Pedro responde.

Fico ali por alguns minutos conversando com Pedro, Henrique já tinha terminado de comer, eu me levanto e vou pegar minha bolsa e a chave do meu carro. Quando eu vou saindo de casa, Henrique entra na minha frente.

- Não precisa ir no seu carro, vamos no meu. - sugere.

- E por que eu deveria ir no seu? - pergunto cruzando os braços.

- Porque estamos indo para o mesmo lugar. - fala.

- Tá bom, vamos. - deixo a chave do carro em casa, e vou no carro de Henrique.

A gente vai o caminho todo em silêncio, só trocamos alguns olhares, quando chegamos no restaurante eu subi direto para minha sala, Henrique veio logo atrás. Não entendi o por que ele está aqui na minha empresa mas tá bom né.

Entro na minha sala e me sento, Henrique senta na cadeira em minha frente, fico olhando pra ele.

- Sim e aí? Vai ficar aqui mesmo? - pergunto.

- Sim, não posso? - fala.

- Mas você não tem a sua empresa pra cuidar?

- Tenho gente pra cuidar por mim. - fala sorrindo.

- Hum.

A minha secretária entra pela a porta e vem até mim entregar uma papelada pra mim resolver. Ela sai da sala e deixa eu e Henrique a sós de novo.

- Você vai ficar aí me olhando? - pergunto.

- Sim, vou ficar admirando sua beleza. - sinto minhas bochecha corar. - Aliás você está linda hoje. - desvio o olhar.

Volto a fazer o que eu estava fazendo, fico mechendo na papelada, vejo que Henrique não para de me olhar. Parece que ele tirou o dia pra mim hoje, porque não é possível isso. Fico feliz que Henrique esteja assim hoje, gostei que ele tirou o dia pra ficar me olhando. Acho o Henrique incrível juro, ele é a melhor pessoa que tem no mundo, ele é perfeito, tirando a parte que ele vivia me atormentando, tá tudo certo.

[...]

Depois que eu terminei de mexer na papelada, eu e Henrique foi comer ali mesmo no restaurante.

- Henrique da pra parar de me olhar por um segundo? - falo um pouco irritada.

Ele fecha o olho e falar um segundo e volta a me olhar. Bufo estressada.

- Calma flor, eu quero vê-la, pois eu sinto saudades quando eu não olho pra você. - fala.

- Aí ai.- falo.

A gente volta a comer, depois disso comemos em silêncio, quando a gente termina de comer, a gente volta pra sala, e ele continua do mesmo jeito, ele fica só me olhando.

- Henrique você tem algum problema? - pergunto fechando o computador.

- Não, por que? - pergunta.

- Porque você não para de me olhar, isso já está me irritando. - falo

- Relaxa, na sua casa eu não vou poder olhar pra você pois vou estar com meu cunhado Pedro. - fico surpresa em ouvir ele chamar Pedro de cunhado.

- Ele não é seu cunhado. - falo.

- Por enquanto. - fala rindo. Eu reviro o olho, e volto a minha atenção para o computador abrindo ele.

[...]

Depois de passar o dia na empresa, já era 20:00 eu e Henrique já estava voltando pra casa, quando chegamos em casa, eu fui pro meu quarto, peguei um roupa e fui pro banheiro tomar um banho. Quando eu termino o banho, vejo que Henrique está deitado em minha cama, quando eu saio do banheiro ele entra logo em seguida.

Eu desço para a cozinha, vou ajudar Pedro a fazer comida, depois de um tempinho a gente termina a comida, eu chamo todos para comer, todos se junta na mesa e comemos em silêncio, até o Pedro abrir a boca.

- E ai, como foi no restaurante hoje? - pergunta Pedro.

- Foi até que bom, se o Henrique não tivesse lá teria sido melhor. - falo.

- Por que? - pergunta Eduardo rindo.

- Porque ele passou o dia todo me olhando. - falo olhando para o Henrique.

- Ué eu tinha que apreciar sua beleza. - fala Henrique.

Todos da mesa rir, até os meninos.

- Tia, vocês estão namorando? - pergunta Caleb.

- Ainda não Caleb, mas no futuro vamos estar. - fala Henrique.

- A gente não tá namorando meu filho, não se preocupe. - falo

Henrique me dá língua, e eu do o dedo do meio pra ele. Quando a gente terminou de comer, fomos todos assistir, depois de alguns minutos os meninos apagaram, aí ficou só os três mosqueteiros e eu na sala assistindo, mas logo depois eu e Henrique fomos deitar.

Entro no meu quarto, eu me jogo na cama, Henrique se deita ao meu lado, ele fica mechendo no celular e eu fico observando ele.

- O que foi? - pergunta Henrique.

- Nada. - me viro de costa para ele, e vou dormi.

Como pode alguém ser tão bonito assim senhor.

The DealOnde histórias criam vida. Descubra agora