Sábado, dia 15 de julho (00:00)
- Vamos nos divertir minha flor. - Manuel se aproxima de mim, rasga minhas roupas.
Tento gritar, mas não sai voz nenhuma, fico muda completamente. Fecho os olhos com força pedido para que aquilo fosse tudo mentira, para que aquilo tudo não fosse real. Fecho o olho com tanta força que começo a chorar descontroladamente, entro em desespero.
Acordo assustada, e toda suada. Ainda bem que aquilo não se repetiu de novo, achei que aquilo era de verdade, achei que estava passando por tudo de novo.
- O que foi? - fala Henrique se virando para mim, com a voz rouca, e esfregando o olho. - Tá tudo bem? Você está suada. - Fala se sentando na cama.
- Tô bem, só tive um pesadelo. - falo me sentando na cama. Henrique olha o relógio vendo que horas são.
- São meia noite, tenta dormir de novo. - fala se deitando na cama.
- Vou tentar. - Henrique se vira para o outro lado da cama, eu me deito e fico rolando na cama até pegar no sono.
Mas é inútil não consigo dormi, estou muito assustada para fechar o olho, estou com medo de sonhar com a mesma coisa, isso é um pesadelo horrível. Fico rolando na cama uns três minutos, até escutar Henrique bufa.
- Se você ficar rolando na cama, eu não vou conseguir dormir. - fala se estressando.
- Não tenho culpa se eu não consigo dormi. - falo olhando para ele.
- E por que não? - pergunta. Me sento na cama e fico olhando para ele deitado.
- Porque.... - respiro bem fundo. - porque eu sonhei com o que aconteceu comigo no cafofo de Manuel. - ele se senta na cama. - e eu tô com medo de sonhar com isso de novo, porque foi aterrorizante. - digo com medo.
- Olha eu entendo, mas tenta pensar que isso tudo é só um sonho. Caso tenha um pesadelo e só pensar que isso não é real. - tenta ajudar.
Mas é a mesma coisa de nada.
- Fala isso como se fosse fácil.
- Quando você era pequena, você gostava de dormi abraçada com alguém quando tinha pesadelo. - tendo pensar no que ele está pensando.
- Está falando que vai me abraçar para ver se eu durmo? - pergunto tendo a certeza que é isso que ele está falando.
- Bom. - coça a cabeça. - Sim, se você quiser claro, não vou forçar você a fazer nada que você não queira. - diz nervoso. Rio da sua cara.
- Henrique, a gente se odeia. - começo a rir. - não era você que vivia falando que não fazia nada por mim, que preferia que eu morresse, mas não iria fazer nada por mim. - ele me olha sério.
- Não tem graça, tentei ajudar mas já que você não quer. - se deita de volta na cama. - vai se foder então. - se irrita.
- Tá bom estressadinho. - me deito de novo na cama. - e não quero me foder tá, ótario. - falo me virando de costa para ele.
- Então tá bom.
Tento de novo dormi, mas continuo rolando na cama, pois não consigo dormi.
- Henrique. - chamo ele na esperança que esteja acordado.
- Hum. - responde.
Parece que ele estava dormindo, já que ele estava dormindo e melhor não incomodar.
- Nada não. - falo tentando dormi de novo.
Quando fecho o olho, sinto a mão de Henrique puxando a minha cintura para perto dele. Fico sem reação, pois achei que ele não ia querer me abraçar depois do que eu falei e fiquei rindo da sua cara. Me viro para encará-lo, mas ele estava de olhos fechados.
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The Deal
FanfictionKelly é uma mulher de 22 anos, sua empresa está em apuros, então ela fecha contrato com a pessoa que ela mais odeia na vida, Henrique. Depois que eles fecham contrato eles resolvem fazer um acordo, mas nem eles imaginava que esse acordo iria juntar...