Era para ser um feriado feliz, mas tudo o que tinha de problemas, eu resolvi pensar naquela noite. Eu acordei tarde naquele feriado, eu lembro que eu fiquei deprimida o dia inteiro.
À noite, Lilian me levou a um bar, como dito. Ela estava bêbada quando o relógio bateu meia-noite. Eu estava sentada do balcão do bar, encarrando minha bebida tristemente.
— 5, 4, 3...— O pessoal do bar gritavam em conjunto. — ...2, 1...— Lilian pegou confetes e os jogou em mim. — Feliz ano novo!! —
— Eeeeeh! — Lilian gritava. Eu não prestei muita atenção, mas um tempo depois, eu a vi subir até o segundo antar do bar, acompanhada com dois homens padrões. Odeio homens...
Eu não sei quanto tempo levou, mas eu bebi da bebida já quente. Eu não queria mais ficar naquele lugar escuro, com música alta, que cheirava a cigarro e álcool; então fui para casa.
Já em casa, eu chorei um pouco. Eu lembrei da minha mãe, eu quase nunca ia a visitar. Fiz um macarrão instantâneo e fui assistir algo. Achei legal lembrar dos velhos tempos e fui assistir um documentário de uma das minha cantora preferidas, de quando eu era adolescente. O documentário era triste, mas eu gostava de ver o seu rosto. O seu olhar era familiar, mas eu não sabia aonde eu avistei igual.
Assim que acabei de comer, a porta da frente se abriu. Era a Lilian, ela estava bêbada, quase caindo no chão.
— Por que você foi embora? Eu fiquei um tempão te procurando...— Ela disse com uma voz arrastada.
— Ah, eu fiquei entediada.— Ela deita no outro sofá.
— O que você está assistindo? — Ela perguntou olhando para aonde eu estava.
— Tô vendo uma documentário de uma cantora antiga.— Ela se levantou e se sentou ao meu lado.
— De quem? — Eu recuo e desligo o celular.
— Por que quer saber? — Pergunto olhando pra ela.
— É só por curiosidade...— Ela responde normalmente.
— Ela já morreu, em 2029. — Disse pegando o meu celular e pesquisei uma foto dela.
— Já faz 4 anos ... Mas quem é? — Virei meu celular a ela.
— É essa...— Ela olhou e ficou em choque.
— Ah, meu Deus! A Billie... Elise?— Desliguei meu celular e ri.
— Não. Elise é outra cantora. É Eilish. Ela morreu aos 27, de acidente de carro. —
— Não! — Ela disse séria. —Ela não morreu.— Fiquei confusa.
— E aonde ela está? —
— Aqui... Eu sou ela. — Eu olhei pra ela assustada e ri.
— ... Você? Você não tem nada a ver com ela.— Pessoas bêbadas encarnam até a Beyoncé.
Eu continuei rindo.
— O que foi? É verdade! — Eu continue rindo.
Peguei em seu ombro pra falar algo, mas senti seu corpo muito quente. Parei de rir na hora.
— Lilian, você está com febre! — Peguei em seu antebraço, ela estava fervendo.
— Eu acho que um dos caras me pegou de mau jeito.— Ah, não. De novo, não!!
— Ok, vou ver se tem algum remédio aqui. —
Sai procurando no armário de remédios, mas não achava nada. Quando pensei em sair, avistei uma cartela de pílulas inteira. Dei uma olhada e vi que já estava fora de validade. Peguei minha bolsa, que estava no balcão, perto da cozinha, peguei um dinheiro e fui em direção a sala, para a porta da frente. Assim que passei por lá, vi Lilian quase desmaiada de fraqueza. Até eu chegar, ela poderia desmaiar de vez. Pensei rápido. Fui até ela.
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The greatest -2
FanfictionLuen, após perder sua mãe, ela descobre que tem uma irmã adotiva e uma casa no interior. Ela conhece a babá da garota e uma alcoólatra. Elas três passam por coisas horríveis, mas conseguem aproveitar ao máximo a vida.