Anthony LaRusso e MacKenzie Díaz se odeiam com todas as forças. Mas por uma burrada de Anthony, agora eles serão obrigados à fingirem um relacionamento.
PLÁGIO É CRIME!
A GAROTA dos fios negros estava quase dormindo na aula de álgebra, quando viu um papel cair em sua mesa. Por pouco, ela não conseguiu alcançá-lo.
Ela olha para trás e Anthony faz sinais com as mãos para ela ler o conteúdo. Mack revira os olhos e vira para frente, abrindo o papel. E assim, uma conversa se iniciou.
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A garota sorri, e nega com a cabeça ao mesmo tempo. Anthony é um bobo.
Após as aulas acabarem, Mack vai para seu armário pegar seu livro de física. Professor passou lição de casa, então teria de levá-lo com ela.
Ao fechar a porta do armário, acaba por tomar um susto ao ver Anthony parado, ao lado dela.
— Você quer me matar, imbecil!? — Kenzie dá um tapa no ombro do garoto, que fica indignado.
— Qual é a sua tara em me bater, louca!? Calma, só vim te esperar para ir com você. — Se explicou.
Não sabe o porquê, mas aquele simples ato fez Kenzie sorrir. Então, ela se lembra do motivo dele se importar tanto com ela e desfaz o sorriso, fazendo Anthony erguer uma sobrancelha, confuso.
— Escuta aqui, até quando vamos fingir essa coisa? Tem um prazo? — Perguntou.
— Como assim?
— Bom, é porquê alguma hora vamos precisar terminar, né?
— Ah, é, sim. — Anthony coça a nuca, sem graça. — Podemos ir até o natal?
— Natal!? É daqui há dois meses! E pensa um pouco, terminar no natal é trágico demais. — Disse.
— Tá, tanto faz, então..— Ele parece pensar bem. — Uma semana depois do halloween a gente termina, okay?
— Hoje é dia primeiro de Outubro. Quer mesmo passar esse mês todo namorando comigo? — Pergunta, franzindo uma sobrancelha.
— N-não, mas precisa parecer convincente. — Responde, dando de ombros.
— Certo. Uma semana depois do halloween está tudo acabado. — Sorriu forçado, mas algo naquela frase a deixou mal.
— E não esquece, quando terminarmos, você precisa parecer acabada para a sua mãe. Chora todas as vezes que você esbarrar com ela. — Disse Anthony.
— E você? Não vai chorar por mim, não? — Ela sorri, maliciosa.
— Claro que vou, mas essa parte a gente oculta. É humilhante.
— Humilhante? Cara chorar por mulher? Que masculinidade frágil é essa? — Cruza os braços.
— Homem chorar por mulher, não. Qualquer um chorar por você. — Corrigiu, zombeteiro.
— Corra, Anthony LaRusso. Mas, corra muito. — Ela disse, pausadamente.
O garoto não demora à correr e ela vai logo atrás.
