Assassinos de aluguel

16° Capítulo

Alícia

Não podia acredita que o Erick estava na minha porta, mesmo depois de eu ter lhe dido que nunca mas queria ve-lo.

Erick: pedi para você me ligar para marcamos de conversa.

Alícia: se eu não liguei, é por que não quero conversar com você. Será que você não entende?

Erick: eu te amo Alícia, quero voltar com você.

Ele da alguns passos para dentro do apartamento.

Alícia: se você dê mais um passo, eu corto seu pé fora.

Erick: não faria isso comigo.

Alícia: não duvide.

Willian: se ela não fizer, eu faço.

Olho por cima do ombro de Erick e vejo Willian. Era só oque me faltava.

Alícia: que merda você esta fazendo aqui. Eu quero os dois fora daqui.

Erick: ja entendi tudo, você esta com esse cara, não é.

Alícia: não interessa com quem eu estou, sai daqui.

Willian: sera que eu preciso falar pra você entender?

Erick encara Willian que estava com um semblante sério. Ele passa por Willian e grita.

Erick: isso não vai ficar assim, Alícia. Você vai ver.

Willian: esta ameaçando ela?

Ele pergunta e começa a ir em direção a Erick. Seguro o braço de Willian e o impeço.

Alícia: não preciso que me defenda, sei fazer isso sozinha.

Willian para e fica olhando Erick ir embora.

Alícia: afinal oque você esta fazendo aqui? Como descobriu que moro aqui?

Falo, entrando para o apartamento. Willian também entra e fecha a porta.

Willian: seu endereço estava na sua ficha. Na sua agência não mostra o endereço da suas vítimas?

Ele pergunta, e coloca as mãos no bolso da calça. Agora parando para olhar ele bem, estava lindo. Vestia uma calça jeans escura e uma blusa branca pólo.

Alícia: quem autorizou você entrar? E quem mandou você entrar na minha casa?

Vou para trás do balcão da cozinha e abro a geladeira pegando uma garrafa de água.

Willian: tenho meus truques. Você fica tão sexy com esse roupão.

Me engasgo com a água e lembro que estava só de roupão, literalmente só com o roupão. Depois que tomei banho, estava tão cansada que nem coloquei uma roupa para dormir, e estava tão quente com ele que não quis tirar depois.

Alícia: da um fora, se não eu te mato.

Willian: ja me falou isso a 2 noites, e olha onde eu estou.

Ele vem dando passos curto em minha direção, olhando em meus olhos.

Alícia: fique na onde está. Você tem sorte que a minha arma não esta aqui comigo.

Willian: eu estou armado, e nem estou falando de arma.

Coro com a suas palavras, e já conseguia sentir algo quente entre minhas pernas.

Quando me dou conta, ele já estava na minha frente. Seu perfume toma conta do meu nariz, e ele continua me encarando. Levanto o rosto para olhar em seus olhos também, eu tenho 1,62 e ele aparenta ter 1,85. É como se eu fosse uma formiga na sua frente.

Willian: não consigo parar de pensar em você.

Alícia: se esforce mais.

Minha voz sai baixa, sua presença me deixava nervosa, nunca tinha acontecido isso comigo com os outros homens que já me relacionei.

Willian: eu tentei, e muito. Mas seus gemidos continua ecoando na minha cabeça.

Ele fala isso, se aproximando do meu ouvido. Com um movimento rápido,Willian me coloca encima do balcão e abre minhas pernas para ficar  no meio. Ele apóia as suas mãos uma em cada lado do meu corpo.

Willian: você é a pior droga que já provei, e olha que já usei muitas.

Willian deposita um beijo em minha clavícula, que estava um pouco amostra. Coloco uma mão em sua nuca e suspiro.

Alícia: não podemos fazer isso de novo.

Willian: por que não? Eu não vou te matar, e você também não vai me matar, se não já teria feito isso. A única coisa que nos restas é aproveitar um ao outro.

Ele invade minha boca com sua língua, e me arrasta para a ponta do balcão, para ficar mais próxima de seu corpo. O sinto passando os dedos na minha coxa e na minha virilha, até chegar na parte que eu queria.

Willian: você já está tão molhada, Alícia.

Suspiro mais uma vez com o seu toque.

Alícia: eu quero te sentir dentro de mim de novo

Falo com um pouco de dificuldade.

Willian: sabia que você me queria tanto quanto eu te quero.

Ele segura meu rosto com as duas mãos e me beija com desejo e delicadeza.