Alícia.
Já era quinta-feira a tarde, estava arrumando minhas malas para voltar para Londres. Fiquei escutando minha mãe reclamar da minha volta o dia inteiro, mas ela queria que eu fizesse oque?
Passei 2 dias aqui em Washington com elas, era o máximo que eu conseguia ficar. Já estou até imaginado no quanto eu vou me ferrar com essa vinda escondida. Meu vôo estava marcar para as 16:00, e já era 14:30, o bom é que o aeroporto não fica tão longe da casa da minha avó. Estava terminando de fechar a mala, quando Júlia entra no quarto.
Júlia: você já vai embora?
Olho em seus olhos que pareciam tristes e decepcionados.
Alicia: oh pequena, eu ja tenho que ir. Tenho que trabalhar em Londres, para continuar mandando o seu dinheiro.
Júlia: mas eu queria que você ficasse comigo e com a vovó. Por que você não trabalha no Canadá?
Ela me deixou sem respostas para a sua pergunta, ela também acha que sou enfermeira, e hospital tem em todo canto do Canadá.
Alícia: eu ainda estou vendo essa possibilidade, tenho muitas responsabilidades e ordens a cumprir em Londre. Não é tão fácil como você pensa.
Júlia: você não gosta de mim?
A vontade que eu senti de chorar nesse momento era inexplicável. Júlia é tão doce e carinhosa, como eu ia explicar a ela que o problema que eu tenho com ela não é esse?
Alícia: claro que gosto de você, Júlia.
Júlia: e por que eu não posso morar com você?
Alícia: eu ja expliquei a você que eu trabalho muito, não teria tempo de cuidar de você, como tem que ser feito.
Júlia começa a chorar e me abraça. Eu não odiava ela, eu apenas não conseguia criar um afeto grande por ela. Talvez por ela me lembrar ele e aquele dia terrível.
Alícia: não chore princesa. Eu vou visitar vocês de novo.
Acaricio seus cabelos e a abraço.
Diana: vem Júlia, sua mãe tem que ir.
Levanto meu olhar e olho para a minha mãe, que estava com cara de poucos amigos. Afasto um pouco Júlia, e seguro sua mão.
Alícia: escute bem Júlia, eu prometo que no seu aniversário eu busco você e te levo para passar a semana comigo.
Antes que Júlia respondesse, minha mãe rebate.
Diana: não prometa algo que você não possa cumprir, Alícia.
Alícia: eu vou cumprir, mãe. E você já esta avisada, no final de semana antes do aniversário dela, eu vou busca-la.
Júlia: você promete?
Olho em seus olhos que estavam azuis como o oceano, e repito:
Alícia: eu prometo.
Dou um beijo em sua bochecha e me levanto. Pego minha mala e vou para a sala me despedir de Melody e da minha avó.
Amélia: você já vai mesmo, minha filha? Mal chegou e já vai embora.
Alícia: tenho que trabalhar, vovó.
Dou um abraço e um beijo nela.
Amélia: tudo bem. Mas espero que venha me visitar mais vezes, e que da próxima vez já esteja casada e com a sua família formada.
Alícia: não diga bobagens, vovó. Sabe que nunca vou me casar.
Vou em direção a Melody e lhe dou um abraço.
Amélia: nunca diga nunca, Alícia.
Alícia: cuide bem da minha avó, Melody. Ela ja esta velhinha e parece que está começando a delirar.
Sorrio e vou para perto da porta, minha mãe me acompanha e segura meu braço quando eu estava saindo.
Diana: espero que cumpra o que falou, e que não a faça ficar te esperando, igual ano passado.
Alícia: eu já falei que vou busca-la, para de ficar me repetindo isso.
Puxo meu braço e coloco a mala para fora.
Diana: se cuida e preste atenção.
Alícia: sempre me cuidei, e oque não me falta é atenção.
Meu táxi já tinha chegado, coloco a mala no porta malas e ele segue em direção ao aeroporto. Ligo para Willian, avisando que chegaria em Londres por volta das 00:00. No caminho também ligo para Lisa, pergunto como Miguel reagiu a minha ida até aqui, e ele não esta nada feliz com isso.
Nunca fui punida na agência, mas sabia que as punições não eram nada boas. Mas eu estava pronta e de cabeça erguida para enfrentar Miguel, não me arrependo de der vindo até aqui.
Chego no aeroporto e passo pelas burocracias. Quando entro no avião, vou a viagem inteira dormindo e ouvindo música.
Chego no aeroporto de Londres as 00:30. Willian já estava me esperando, sentado em uma cadeira. Quando me ver, ele levanta e eu vou ao seu encontro.
Willian: finalmente.
Ele me abraça e me dar um selinho.
Alícia: nem demorei tanto, chegou aqui que horas?
Willian: 23:30, e sim, demorou muito.
Alícia: tão pontual.
Willian: sempre, querida. E sua irmã? Como está?
Alícia: esta bem...
Willian: oque foi? Parece triste.
Alícia: não é nada. Toda despedida é triste.
Willian: verdade.
Caminhamos em direção a saída e eu acho estranho, deveríamos estar indo para o estacionamento.
Alícia: para onde estamos indo?
Willian: o estacionamento estava cheio, deixei o carro em uma rua próxima.
Alícia: hm... Não esta querendo me matar né?
Pergunto desconfiada, mas dou uma risada para quebrar o gelo.
Willian: Claro que não. Não mataria um coisa gostosa dessas.
Alicia: você só não me matou por que sou gostosa?
Willian: e por que você é valentona.
Alícia: você é um idiota.
Willian: para com isso.
Ele me para e se posiciona na minha frente, olha nos meus olhos e fala:
Willian: estava com saudades de olhar para esses olhos lindos.
Antes que eu possa responder, Willian invade minha boca com sua língua e coloca sua mão em meus cabelos.
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Assassinos de aluguel
FanficAlicia e Willian são matadores de aluguel, mas de agências diferentes na Inglaterra. Eles são os melhores da agência deles, mas isso pode atrapalhar os negócios de cada agência. Eles vão ter a missão de um matar o outro, sem que eles saibam. Mas ser...