"Consigo ver por pouco tempo, já que uma luz forte começa a se espalhar pelo local fazendo com que eu tenha que fechar os olhos para não me cegar.
Sinto a energia sendo drenada para completar o feitiço fazendo com que meu corpo pese cada vez mais.
...
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Ajudei Tanjiro a chegar em uma das mansões espalhadas por aqui.
- Senhor Gyuu! - fala alto entrando na casa.
Eu acompanho ele esperando que o dono não me expulse por ter entrado sem ele saber.
Chego um pouco depois do ruivo e posso ouvir ele conversando com alguém.
- Então todo mundo está treinando. - fala o desconhecido.
- Então você já sabia. - o ruivo comenta. - Ah, eu vou poder retornar aos meus deveres em sete dias. - se alegra ao falar. - Então você pode me treinar quando eu estiver liberado?
Entro finalmente no cômodo, Tanjiro tem uma capacidade impressionante de falar muitas coisas em um curto período de tempo.
- Olá! Eu sou... - olho o dono da casa e paro de falar.
Ele é igual a como imaginei que Kenji seria quando virasse um adulto...
O cabelo preto rebelde e espetado, a pele em contraste e os mesmos olhos azuis da cor do mar.
- Você é...? - ele me olha nada amigável.
Será que são parentes? Talvez irmãos?
- Ah, eu sou Kōri. - falo desconcertada. - Tanjiro, acabei de lembrar que ia em um lugar.
O ruivo me olha confuso.
- Então, a gente se vê. - digo já saindo da casa.
Passo pela entrada e continuo andando sem destino em mente.
Porque toda vez que eu começo a esquecer a morte do Kenji aparece alguma coisa que me faça voltar pro fundo do poço?
Adentro a floresta pensando em treinar um pouco para espairecer a mente.
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Estou deitada olhando para o teto do meu quarto, o tempo passou depressa e não percebi.
Derrubei algumas árvores durante o treino, soquei e chutei troncos pra descontar a frustração.
Não vi mais Muzan, e perdi a oportunidade da última vez que nos encontramos.
Suspiro e decido que é melhor dormir e tentar me acalmar. Tudo vai se resolver, é o que digo a mim mesma.
