Capítulo 38°

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Todas as partes dele se reduziram a nada, sujando todo o chão de sangue

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Todas as partes dele se reduziram a nada, sujando todo o chão de sangue.

Limpo alguns resquícios de sangue que respingam no meu rosto e me afasto.

Viro o rosto e caminho sem olhar pra trás, matei a única família de sangue que tinha, e me senti bem com isso.

Olho ao redor e vejo todos os Hashiras expalhados pelo local, eles olham pra mim como se eu fosse uma aberração.

Talvez eu até fosse.

Obanai está ao lado de Tanjiro que agora quase não consegue respirar. Mitsuri está ao lado dele muito machucada.

Tomioka segura uma Kocho quase sem vida nos braços assim como Sanemi todo cortado segura o irmão com vários buracos no corpo.

O menino que ajudei segura a mão que está pendendo ainda mais e cambaleia se apoiando na parede.

Não vejo o Pilar da Pedra nem Rengoku, rio com escárnio, parece que perdi meu tempo tentando salvar ele.

Se tivesse deixado ele morrer da primeira vez poderia ter seguido um caminho diferente, e Yorichii ainda estaria aqui comigo.

A atenção está em mim e eles parecem ter dificuldade em respirar.

- Você matou o Muzan. - constata Mitsuri.

- Chegou a essa conclusão sozinha, bonitinha? - debocho.

Obanai se estica pra ficar na frente dela.

- Como vamos a matar se ela é imune ao sol e não morre por decapitação? - indaga Tomioka.

- Não vão. - dou de ombros.

- Ela é a maldita irmã do Muzan! - fala Sanemi olhando pro irmão. - Eu sabia que tinha alguma coisa, ela deve ter nos usado só pra se vingar dele.

- O fato de compartilhar o mesmo sangue que ele não muda nada. - tiro os restos de sangue seco de baixo das garras. - Mas a parte de ter usado vocês pode ter um fundo de verdade.

- Sanemi tem razão, eram da mesma família, a crueldade está no sangue de vocês. Dois demônios brigando pra ver quem vai ser o líder.

- As minhas cicatrizes discordam desse seu discurso, elas provam a desgraça que foram muitos anos da minha vida com ele.

Sorrio falsamente pra eles e me aproximo de Tanjiro.

Obanai tenta afastar ele quando estico a mão sangrenta em sua direção.

- Vai matar ele também, sua aberração?

- Vou. - o olho. - Sinto o sangue do meu irmão nas veis dele fluindo como um mar, ele vai se transformar em um demônio poderoso. Se tentar me impedir mato você. - ameaço.

Faço uma lâmina e miro diretamente no coração, quando toca a pele escuto o maldito som do biwa e alguém se joga em mim antes de o cenário mudar de novo.

𝐌𝐄𝐌𝐎𝐑𝐈𝐄𝐒 - 思い出Onde histórias criam vida. Descubra agora