Porta Sangreta

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Todos já estavam começando a se preparar.

Fiquei ao lado de Razor e Bennett, à minha frente estava Scott.

Os magos da natureza aproveitaram as plantas ao redor da rachadura para nos colocar lá dentro.

Eles criaram uma concha com as plantas, formando uma espécie de abrigo natural, nos acomodaram por grupos: primeiro os guerreiros em seguida os magos e arqueiros logo depois as curandeiras e por fim eles próprios se colocaram lá dentro.

Assim que entramos na caverna, a escuridão nos envolve por completo.
As arqueiras de fogo atiram flechas flamejantes em diferentes direções, fincando-as nas rochas e iluminando o local. Conforme o local ia se tornando mais visível, notamos três entradas distintas à nossa frente.

— Escolham um lado e avancem! — ordenou Zoe
Metade foi com Zoe Alencar a direita e a outra metade com Lisa Matins a esquerda.

— Devido à nossa localização subterrânea, os rádios transmissores não estão funcionando, então pensem bem antes de escolher um lado—Avisou Zoe

Após uma breve troca de olhares, decidimos seguir o caminho do meio. Era um corredor estreito, com paredes rochosas que parecem pulsar com uma energia desconhecida. Nossos passos ecoavam pelo ambiente, criando uma sinfonia sombria.

A cada curva que contornamos, sentíamos a tensão aumentar. Estranhos murmúrios ecoavam pelo ar, enquanto o cheiro úmido da água nos atingia. A lança de Scott emitia faíscas de eletricidade, pronta para qualquer confronto. Continuamos a jornada, adentrando cada vez mais no coração da caverna.

O ar estava carregado de um odor de terra molhada que permeava o ambiente.

Avançamos cautelosamente pelo corredor estreito, mantendo nossos sentidos alerta para qualquer sinal de perigo. Aumentando ainda mais nossa inquietação.

As paredes rochosas pulsavam com uma energia desconhecida, e a sensação de que algo poderoso estava por perto era palpável.

À medida que prosseguíamos, os murmúrios estranhos que poderiam ser de monstros se tornavam mais audíveis, criando uma sensação de arrepio na espinha.

A escuridão ao nosso redor parecia se movimentar, como se estivesse viva, e o cheiro úmido da água nos lembrava estarmos adentrando um lugar misterioso e perigoso.

Enquanto prosseguimos pela caverna, a curiosidade e a expectativa cresciam em nós.

À medida que avançávamos cada vez mais fundo na caverna, a sensação de estar sendo observado se intensificava. Nossos passos ecoavam pelo corredor, rompendo o silêncio opressivo.

O brilho da espada flamejante de Bennett iluminava nosso caminho, mas a escuridão ao redor parecia se fechar sobre nós.

De repente, ouvimos um ruído estrondoso vindo de uma das entradas à nossa frente. Era como se algo colossal estivesse se movendo, sacudindo a terra sob nossos pés. Nossos corações aceleraram, e todos se prepararam para um possível combate.

O medo pairava no ar, e me perguntava se havíamos tomado a decisão correta ao seguir o caminho do meio. No entanto, não havia tempo para pensar nisso agora.

Scott assumiu a dianteira, empunhando sua lança carregada de eletricidade com ainda mais firmeza. Seguíamos seus passos, o corredor estreito continuava a se estender à nossa frente, as paredes rochosas parecendo pulsar em sintonia com a energia misteriosa que preenchia o ambiente.

A sinfonia sombria de nossos passos ecoavam pelo corredor, acompanhada pelos sons estranhos que pareciam aumentar à medida que avançávamos.
Sabíamos estarmos nos aproximando de alguma grande anomalia, nossos sentidos estavam aguçados.

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