O sonho

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Não demorou muito para a carruagem elemental de Scott chegar, foi uma elemental de raio a qual não nos estranhou já que sua família era rica e pagar isso não, não sei porque
estávamos esperando juntamente com Scott ele não nos daria uma carona.

— E aí cara vai nos dar uma carona né? — Disse Lucas se aproximando de Scott e colocando seu braço pelo ombro, Scott tirou o braço de Lucas como se estivesse com nojo dele

— Talvez eu dê para Dias e Alves agora você pode voltar andando—Disse Scott com uma expressão convencida

— Não comecem a brigar como sempre fazem—Começou Barbara — Eu e Lucas podemos voltar de pé, bom que a gente vai conversando Sra. Alves e Martins podem voltar pela carruagem.

Eu não queria voltar sozinha com Scott, mas estava cansada de andar, por algum motivo só de considerar ficar sozinha com ele me sentia desconfortável.

— Tá pode ser–Disse Scott desinteressado.

— Tchau, Barbara, tchau Lucas—Disse antes de entrar na carruagem, eles acenaram para mim.

Dentro dela diferia da que usamos para irmos naquela missão ao leste, tinha assentos mais confortáveis, bebida e algumas comidas.

— Coloque sua espada aqui dentro, ela vai ser limpa—Disse Scott apontando para uma pequena elevação preta onde ele colocou sua lança, retirei minha espada e coloquei a minha espada la dentro ele fez um aceno e ficou transparente e vi minha espada ser limpa por água que estava ali

Sentei-me em um sofá que era bem confortável e Scott sentou se ao meu lado, ele pegou um livro que estava em cima de uma mesa a sua frente e continuo a ler.

Comecei a examinar àquela carruagem quando olhei novamente para Scott, ele estava me encarando por cima do livro, ele desviou o olhar assim que olhei para ele

— Pode me deixar na frente da cidade—Disse quando vi que estava perto de chegar a cidade

— Não se preocupe não nenhum de te deixar em frente a sua casa—Disse Scott tirando abaixando seu livro

— Não precisa, pode me deixar na frente no reino — respondi, evitando olhar em seus olhos. 

— Insisto em te deixar em casa — ele insistiu. 

— Por favor, não precisa. Se insiste tanto, me deixe no centro — respondi novamente, desviando o olhar. 

— Claro, mas diga isso olhando para mim — disse Scott.

Olhei em seus olhos, tentando manter uma expressão de confiança, mas seus olhos sérios e frios me desestabilizaram.

Respirei fundo e ergui minha cabeça, enfrentando-o:

— Me deixe na frente da cidade e nada mais. Isso é uma ordem do seu líder. 
Ele assentiu com a cabeça, mas pude perceber o susto em seu rosto ao me ver agir de forma tão firme.

Ele me deixou na entrada da cidade. Peguei minha espada, que estava limpa e surpreendentemente seca, e prendi-a nas minhas costas. Assim que desci, vir-me-ei para acená-lo.

— Obrigada por me trazer até aqui — Disse.

— Tudo bem — Disse ele. A carruagem então se levantou e foi embora. Fiquei em frente à entrada do reino esperando Barbara e Lucas.

— Ei! Aria — Alguém disse. Vir-me-ei e lá estava uma garota de cabelo liso castanho escuro, que ia até o peito. Ela estava usando uma calça meio folgada, uma blusa com uma bolsa ao seu lado e um grimório preso à sua cintura.

— Olá, Lisa Martins — Disse eu. Seu rosto estava meio sujo, ela devia estar voltando de uma missão.

— Ah, por favor, me chame de Lisa. Se um dia eu casar, vai ser para perder meu sobrenome — Disse ela, se aproximando.

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