Hwang Hyunjin é um demônio excepcional, dotado de talentos além da média; no entanto, sua raça depositava expectativas ainda maiores no filho da General Infernal e do Lorde do Clã Brasas Diabólicas.
Quando o Venerável do Reino Infernal anuncia a ab...
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"Trecho extraído de A Primeira Era do Mundo, o primeiro livro a existir, desenvolvido por Minari, a Sabedoria, que se perdeu durante a Era do Bronze."
No princípio, havia apenas um vazio inexplicável nesta porção do universo, até que Yin e Yang, os Criadores, voltaram seu olhar e sua criatividade infinita para este lugar insignificante e foram tocados por uma inspiração súbita.
Cheios de desejo por criar, eles liberaram a essência de suas existências e moldaram uma galáxia, enchendo-a com a matéria escura e a poeira cósmica antes de darem forma às estrelas, luas, planetas e buracos negros.
Dentre todas as obras, um planeta se destacou, convidando-os a criar ainda mais.
Inspirados pelos astros brilhantes, uma esfera de plasma incandescente, eles conceberam Tàiyáng, o primogênito, aquele que, no futuro, seria o Pai, o primeiro Imperador Celestial. Quando o Senhor da Luminescência surgiu, o Sol foi atraído em direção ao Mundo, alinhando-se às estrelas, aos demais planetas e às luas, e a Luz brilhou intensamente.
A seguir, eles deram vida a Yuánsù, o Guardião Elemental, aquele que deu origem aos quatro elementos que governam o Mundo: ar, terra, água e fogo.
Envoltos em um amor intenso por suas criações, Yin e Yang não se detiveram e criaram alguém que amaria e cuidaria daquele Mundo como nenhum outro: Zìrán, a geradora da flora, a Mãe Natureza. Com ela vieram as cores, a beleza representada por árvores majestosas, rochas imponentes, montanhas grandiosas e mares imensos.
Em seguida, forjaram Yèwan, a criadora da fauna, a quem confiaram a tarefa de moldar e dominar os animais, alguém que compreenderia o verdadeiro significado do amor e do sacrifício. Com ela vieram os animais, desde pássaros fascinantes e insetos encantadores até peixes magníficos e criaturas minúsculas.
Maravilhados com tamanha grandeza e ansiosos por criar ainda mais perfeições, eles prosseguiram e deram existência a Jìjié, a filha mais bela, a mais gentil e dócil, tão delicada quanto um botão de flor. Com ela vieram o tempo, o ciclo e as estações, nomeadas como inverno, primavera, verão e outono.
Yin e Yang estavam envaidecidos, fascinados com a forma que o Mundo havia tomado, incapazes de negar a necessidade que impulsionava suas existências eternas. Decidiram, então, criar novamente. No entanto, essa nova criação não possuía a magnanimidade ou beleza das anteriores. Huan Zhuang, o Emissário do Fim, representava o limite e o equilíbrio, trazendo consigo o fim e a morte.
Enquanto as outras Divindades Primordiais criavam, transformavam e moldavam, Huan Zhuang surgiu para dar fim ao que já existia, sendo a representação de que nada é eterno.
O Mundo já não era mais perfeito.
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NOTAS DO AUTOR: Meu conhecimento de astronomia é limitado, mas tentei atribuir algum grau de coerência.
Esses extras aleatórios e isolados entre os Atos têm o propósito de explicar o universo, sua história e falar sobre alguns personagens e momentos que não se encaixam bem no desenvolvimento da trama, pois já sou detalhista, o que poderia prejudicar a fluidez da narrativa.
Sempre que estou escrevendo um capítulo, me lembro de mencionar algo, mas quando vou postar, acabo esquecendo, hahahaha. Quanto às eras que existiram, percebi que não as expliquei.
Em ordem, elas são: Era Gênesis, Era Diamante, Era Bronze, Era Prata e Era Ouro (atual Era).
