Hwang Hyunjin é um demônio excepcional, dotado de talentos além da média; no entanto, sua raça depositava expectativas ainda maiores no filho da General Infernal e do Lorde do Clã Brasas Diabólicas.
Quando o Venerável do Reino Infernal anuncia a ab...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Licenças e amuletos, barreiras a transpor No Reino Celestial, liberdade não é para todos Com cautela e disfarces, adentram Oddinary A cidade perigosa, repleta de mistério e ilusão Juntos, protegidos, seguirão sua missão.
O beija-flor, agachado sobre suas pernas, avistou Jisung deixando despreocupadamente o Templodo Intelecto. Levantou-se e correu entusiasmado em sua direção, desacelerando ao alcançá-lo e caminhando no mesmo ritmo.
"Uau! Eu nunca duvidei que você escaparia dos ensinamentos, shixiaong, mas não imaginei que seria tão rápido assim", admitiu, impressionado.
"Parece que você não me conhece, Yongbok!" Sorrindo, a fada piscou divertida para o beija-flor e, sem parar de andar, colocou o braço esquerdo em seu ombro, puxando-o para perto. Seus olhos azulados percorreram o corpo masculino esbelto e delicado, enquanto franzia o cenho. "Que trajes são esses? Não combinamos de parecermos o mais humano possível? De aparentarmos sermos inofensivos e pobres camponeses?"
"Eu te disse, Hannie: não tenho roupas de camponês... Escolhi o hanfu mais simples do meu baú." Yongbok fez um pequeno bico, desvencilhou-se do amigo e saltou na frente dele, girando e balançando a graciosa saia que compunha o traje de seda. "Sério que não é simples o suficiente?"
"Obviamente que não!" A fada revirou os olhos, balançou a cabeça e continuou caminhando pela estrada pavimentada com pedras brilhantes e polidas.
Sorrindo suavemente, Yongbok se apressou para acompanhar seu melhor amigo... Sendo sincero consigo mesmo, reconhecia que escolheu a roupa inspirado pelas agulhas afiadas das lembranças deprimentes, que infestaram sua mente como ervas daninhas dias atrás, quando concordou em passear no Mundo Humano com Jisung.
Desde o dia em que acordou no Jardim Polinizador e descobriu que o General Celestial, Seo Changbin, o havia salvado e levado para ser curado por Seungmin, Yongbok nunca ousou nem sequer sonhar em descer ao Mundo Humano, com medo de não encontrar o caminho de volta e acabar retornando àquela existência medíocre que levava. Temia cair novamente no martírio da fome, no frio congelante do inverno, na maldade profana e na violência exacerbada que consumiam o Mundo Humano, devorando pessoas e deixando ruas denegridas alimentadas pelas perversões imundas.
Sim, ele deveria parecer um camponês, porém, a mera ideia de ser confundido com um mendigo o apavorava, assim como testemunhar o nojo, o repúdio e a indiferença estampados nos rostos dos seres humanos, imortais e demônios que lá habitam provocava amargura. O desprezo que sofreu nos tempos em que viveu nas ruas, escondendo-se em becos imundos, aquecendo-se entre chaminés estreitas e sujas, implorando por comida em frente a restaurantes, templos e seitas, assombrava e preenchia Yongbok de pavor e angústia.
