Hwang Hyunjin é um demônio excepcional, dotado de talentos além da média; no entanto, sua raça depositava expectativas ainda maiores no filho da General Infernal e do Lorde do Clã Brasas Diabólicas.
Quando o Venerável do Reino Infernal anuncia a ab...
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ATENÇÃO.
Conteúdo sensível. Contém cenas de violência explícita, canibalismo, e há cenas que sugerem insinuações e descrições de assédio, toque e exposição não consensual.
Boa Leitura:)
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No ermo sombrio, espírito maligno, tecelão, Confronta criaturas, segredos em sua mão. Unguento acende chamas, fada amarrada na prisão, Conflitos dançam, enquanto a trama tece seu clarão.
Três horas se passaram desde que a noite se espalhou como um manto sobre Oddinary, trazendo consigo um frio mais intenso e sem vento do que durante o dia. A maioria dos estabelecimentos mantinham suas portas fechadas, exceto prostíbulos e tabernas que operavam incessantemente, de uma lua a outra, para satisfazer os estrangeiros que vinham e iam.
Se Oddinary já era excessivamente perigosa durante o dia, a noite conseguia ser ainda pior. Era comum ouvir o eco de gritos humanos, os lamentos de fantasmas, o arrastar de correntes e os grunhidos de espíritos malignos. Nos becos imundos, eram cometidos brutais assassinatos, atos de violência eram perpetrados, e corpos, ou apenas os vestígios do que já foi vida, eram deixados para trás.
O conselho mais comum dado aos viajantes que se aventuravam a ficar na cidade era: nunca saia à noite, especialmente se estiver sozinho. Claro, sempre havia aqueles que se consideravam corajosos e tolamente acreditavam ser suficientemente fortes e destemidos para enfrentar os perigos perversos que vagavam pelas ruas em busca da próxima vítima.
Entre aquelas muitas vielas estreitas e sujas, impregnadas de podridão e carniça, corria um cultivador em desespero, empunhando uma espada banhada no sangue que escorria da ferida mutilada em seus ombros. Com o rosto ensanguentado, ele gritava em agonia, implorando por ajuda, mas nenhuma porta ou janela se abria; apenas seus berros ecoavam na rua vazia.
Em meio à sua fuga desesperada, ele notou uma altiva figura masculina descendo a rua, trajando túnica roxa. Angustiado, aproximou-se e, com exasperação, cravou os dedos sujos no antebraço do desconhecido, suplicando: "Ajude-me, bondoso senhor! Imploro, estão prestes a me matar!"
