[ATO II - 18. O Abraço da Tortura]

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ATENÇÃO.
contém cenas de violência,
manipulação emocional
e sofrimento. Leitores sensíveis
a esses temas devem
ter cautela ao prosseguir.

Na crista da agonia, a escuridão dança nos olhos do beija-flor, Num espetáculo triste, a escuridão espreita o sofrimento, Na penumbra enervante, a divindade se contorce, Sua pureza afunda num oceano de agonia profunda

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Na crista da agonia,
a escuridão dança nos olhos do beija-flor,
Num espetáculo triste,
a escuridão espreita o sofrimento,
Na penumbra enervante,
a divindade se contorce,
Sua pureza afunda
num oceano de agonia profunda.

Hwang Hyunjin notou o momento exato em que o beija-flor perdeu os sentidos, relaxando em seus braços. Seus dedos hesitaram, afrouxando o aperto rapidamente.

"Maldição!" Irritado, ele se virou com um movimento suave, deitando de barriga para cima, com as costas pressionadas no colchão de penas. Esticou o braço direito, enquanto o outro servia como um improvisado travesseiro para a divindade inconsciente, apoiada em sua lateral. Lutando contra a tontura e a fraqueza, ele contemplou o teto manchado.

Ele poderia simplesmente matar a divindade e agir como um espírito maligno execrável, alimentando-se de seu núcleo dourado, saciando-se com seus órgãos e carne para restaurar sua vitalidade e estabilizar seu poder espiritual. Não seria a primeira vez; essa era uma das técnicas que ele aprendera ao deixar o Salão Ancestral.

Demônios devorando Divindades ou Imortais não eram exatamente novidade, embora não fosse amplamente aceito, nem mesmo entre os seres demoníacos mais antigos. Além disso, ao contrário de um espírito maligno que o fazia por necessidade, para manter-se forte, lúcido ou vivo, os demônios não precisavam disso; aqueles que trilhavam esse caminho desonesto o faziam na esperança de evoluir mais rapidamente no cultivo.

E na miserável condição de fraqueza em que ele se encontrava, consumir o deus parecia ser a solução e seu direito, sua vingança por tê-lo feito quebrar a regra que ele mesmo impôs: jamais revelar a ninguém sua capacidade de andar e viajar pela escuridão.

A primeira vez foi mais cedo em Espiral do Oculto, quando se envenenou com a afronta de Minho e sentiu-se desafiado a ponto de ceder à impulsividade e raptar o beija-flor diante da fada e do Mercador Profano, apenas para provar que ninguém o controlava ou ditava-lhe o que fazer. Seu plano inicial era encurralá-lo sorrateiramente, sem ser notado. Mas tudo bem, Minho não representava um problema; não era alguém que desceria até o Reino Infernal para expor seu segredo.

Agora, seus irmãos eram uma história completamente diferente: Seokjin e Jongin eram astutos, não demorariam a entender a quem pertenciam as mariposas e ligariam facilmente os pontos. E ao descobrirem, sem dúvida, não ficariam parados: revelariam ao pai deles ou arquitetariam uma armadilha para ele.

Coração Sombrio: A Ascensão do Demônio {Hyunlix MinSung Seungbin}Onde histórias criam vida. Descubra agora