Hwang Hyunjin é um demônio excepcional, dotado de talentos além da média; no entanto, sua raça depositava expectativas ainda maiores no filho da General Infernal e do Lorde do Clã Brasas Diabólicas.
Quando o Venerável do Reino Infernal anuncia a ab...
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A flor que buscava compreender, O amor que permeia a alma e faz crescer. Em sua jornada, ele descobrirá enfim, Que o amor é um mistério que não tem fim.
Certamente era um fato indiscutível que Han Jisung não apreciava a leitura, muito menos os estudos. Na verdade, tudo o que demandasse esforço, tanto mental quanto físico, era detestável para ele. A justificativa que ele sempre dava, ou melhor, a desculpa, era: "Eu sou uma flor, afinal!"
As flores, na maioria das vezes, passam suas vidas inteiras no mesmo lugar. Nascem, vivem e morrem em um único jardim, em um canteiro, floresta ou vaso, sem explorar o vasto e desconhecido mundo, repleto de beleza e perigo. Seu conhecimento se limita ao espaço onde vivem, aos animais que as visitam e aos viajantes que passam por elas a caminho de seus destinos, enquanto permanecem enraizadas e enterradas no mesmo solo.
E mesmo que essa vida possa parecer triste, deprimente e desprovida de liberdade - e talvez seja para algumas flores -, para Han Jisung não era assim. Ele residia no Jardim Polinizador, em um solo sagrado, rico em energia espiritual, absorvendo a luz do sol diariamente, produzindo sementes ocasionalmente, sem muito esforço, e ouvindo a voz melodiosa, serena e delicada de sua mestra todos os dias.
O que mais ele poderia desejar? Nada! Ele habitava uma terra fértil e próspera, sem preocupações, passando a maior parte do tempo dormindo. Era uma vida boa, e ele nunca sonhou em ter a forma humana. O mundo além do jardim, lá fora, não lhe despertava interesse até o fatídico dia em que a curiosidade foi despertada pelo desejo de compreender e conhecer esse tão doloroso, amargo e caótico sentimento chamado "amor".
Esse interesse surgiu ao observar repetidas vezes Seungmin visitando a mestra. A cena se repetia quase sempre da mesma forma: no início, eles conversavam animadamente, riam e trocavam sorrisos afetuosos, mas eventualmente o assunto que tanto evitavam surgia, e as ofensas desagradáveis começavam. Irritados, discutiam acaloradamente, lançando palavras duras que machucavam, feriam e, no final, o Guerreiro Celestial partia, deixando para trás sua irmã mais velha, sua noona, mergulhada na tristeza.
"Não entendo... Por que ela continua recebendo-o, dizendo que sente falta dele e temendo que algo ruim lhe aconteça, se praticamente todas as vezes que o guerreiro Kim vem aqui, ele a faz chorar e sofrer? Como ela pode sentir saudades de alguém que a machuca tanto?"
"Ainda é jovem, pequena flor. Um dia compreenderá que os deuses, os humanos e até mesmo os demônios são cativos dos sentimentos. Não importa o quanto tentem escapar, sempre serão aprisionados por eles. O mais exuberante de todos é o amor, algo difícil de definir e explicar, uma incógnita até mesmo para a Sabedoria, que floresce entre casais apaixonados, pais e filhos, amigos, divindades e irmãos." As palavras sábias foram proferidas por Lucy, a flor mais antiga do Jardim.
"Amor? O que é isso?"
"Um sentimento fácil de cultivar, puro e belo como você, mas que também guarda veneno em suas folhas, raízes e caules, capaz de intoxicar e causar sofrimento indescritível."
