O plano

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Momo sabia que Sana não iria lhe atender, então esperou escondida até que amiga saísse para jogar o lixo fora, ela sabia que era uma tarefa que ela fazia por volta daquele horário.

Depois de esperar por uns 20 minutos finalmente viu Sana saindo de casa, a garota vinha reclamando, não era a pessoa que mais amava fazer tarefas em casa.

- Até que enfim você apareceu. Sana por favor me escuta. – Momo surgiu em um pulo ao lado da amiga.

- Tá maluca? Que susto! Quer me matar? Não se aborda as pessoas assim no meio de uma rua deserta no escuro! – Sana tentava se recuperar.

- Desculpa, desculpa por muitas coisas na verdade. Mas por favor, me dá a chance de eu me explicar, por favor, vamos conversar? – Momo estava com as mãos unidas em súplica.

Sana olhou para a amiga, ainda estava chateada, mas sua raiva já havia passado. Ela tinha até pensando em ir na casa de Momo para conversar, haviam coisas que ela precisava dizer e sua amiga ia ter que ouvir.

- Vamos entrar. – Sana se limitou a dizer e virou para o rumo da entrada de sua casa.

Momo agradeceu que sua amiga nunca tenha sido uma pessoa rancoroso, admitia que estava com medo que desta vez em que ela exagerou bastante Sana fosse ser mais resistente. Já no quarto da amiga esperou que ela se sentasse para começar a falar.

- Eu quero te pedir desculpas, perdão na verdade, você é minha melhor amiga e eu te ataquei porque eu estava... eu estava fora de mim, eu não queria ter tratado daquela forma, eu errei feio mesmo. Sua amizade e a coisa mais preciosa que tenho, me orgulho muito de ser sua amiga. Por favor Saninha, me desculpa. – Momo não estava chorando, mas como certeza emocionada.

- Você tem sido uma grande e perfeita babaca. Incrível como você tá sempre pronta para ser má com qualquer pessoa que chegue perto da Dahyun. – Sana viu que sua amiga iria protesta. – E me escuta. Por que você não olha para si? Não admiti as coisas que tá sentido? Qual é o problema? Dahyun é uma garota incrível e por favor não faça mais uma cena agora por eu te dito isso. Você sempre implicou com ela, nada de ofensivo ou violento, mas ultimamente você facilmente tem passado dos limites. Acha que ela vai pra sempre ignorar suas atitudes e tá lá tentando conviver com você no outro dia? Eu sinto que ela brilha toda vez que você consegue ser uma pessoa normal com ela, mas sofre quando você começa a ser essa babaca que tem sido.

- Eu não tenho nada pra admitir e eu não to sentido nada, não devíamos tá falando da Dahyun, eu vim aqui concertar as coisas com você Sana, por favor.

- Meus Deus Momo, caramba todo mundo ver que você é apaixonada pela Dahyun. Eu só não entendo porque ao invés de ser legal com ela, você faz justamente ao contrário. Eu tô cansada de deixar você mesma perceber seus sentimento. Eu tô vendo agora que você já percebeu a muito tempo, mas fica negando com todas as forças. Que droga Momo! Que sentido faz você gostar dela e ser uma babaca, hein? – Sana já tinha perdido a paciência.

- Ela nunca me daria uma chance. – Momo falou tão baixinho e de forma tão sentida que Sana até teve pena.

- O que? Como você pode ter certeza disso?

- Primeiro ela pode não gostar de garotas, não é porque a irmã dela gosta que ela também vai gostar, segundo ela é a garota mais rica e popular da escola, uma patricinha perfeita, por que ela iria dá uma chance pra mim? – Agora sim alguns pequenas lágrimas começaram a rolar.

Sana se levantou da cama e caminhou até sua amiga que estava sentada na cadeira da cômoda de estudos dela. Se abaixou até que se aproximasse do ângulo da visão dela, primeiro limpou as poucas lágrimas e depois segurou suas mãos.

Os melhores anos de nossas vidas... até agora. - Dahmo - Twice.Onde histórias criam vida. Descubra agora