Nayeon e jeongyeon estavam deitadas e abraçadas na cama enquanto conversavam sobre suas irmãs mais novas. As duas estavam cientes do que elas iriam fazer, apesar de Nayeon se sentir chateada e de ter pensando em atrapalhar os planos da irmã, acabou se conformado que assim era melhor.
- É tão difícil ver minha irmã crescendo. Ao mesmo tempo que fico muito feliz, também sinto que algo estar sendo levado de mim. - Nayeon disse enquanto sentia o carinho que sua noiva fazia nela. - Parece que foi ontem que eu arrumava ela para levá-la as aulas de piano. - Nayeon levantou o rosto para olhar a noiva. - Por que ela não me contou os planos delas? Será que deixou de confiar em mim.
- Momo também não me contou por vontade própria, amor. Acho que elas só iriam nos falar depois de fazer, pois estão quebrando regras. - Jeongyeon disse e depois deu um beijo em Nayeon. - Também tá sendo difícil pra mim, você sabe que eu cuido da Momo durante toda a vida dela.
- Falando nisso, amor! - Nayeon subiu em Jeongyeon e ficou sentada por cima dela. - Quero que você pare de explorar ela.
- Eu vou matar aquela pirralha. Faço de tudo por ela e ela ainda sim me dedura. - Jeongyeon disse fechando a cara.
- Ela não te dedurou. Amor, olha pra mim. Eu sei tudo que fez e faz por ela. Mas colocar a Momo pra lavar todos os seus tênis e ficar te servindo como um mordomo é errado demais. Ela quer sua ajuda no namoro dela. E ela trabalha bastante para uma adolescente. Promete que você não vai fazer mais.
- Eu trabalho desde criança, sempre dei duro, na minha época as coisas ainda eram mais difíceis... mas se eu prometer o que eu ganho? - Jeongyeon sorriu maliciosa.
- Você não presta! - Nayeon mordeu seu lábio inferior. - Espera que eu vou trancar a porta do quarto.
Anos atrás.
Jeongyeon estava exausta, aquela sexta-feira não teve um minuto de real descanso para ela. Para uma garotinha de 13 anos de idade, ela já tinha muito trabalho e responsabilidades.
Ela sabia como eram a condições financeiras de sua família. Seu pai era o único que tinha um trabalho formal, sua mãe estava fazendo um curso técnico de auxiliar, pois perdeu o emprego que tinha em uma empresa terceirizada de limpeza que havia falido.
As coisas eram difíceis, mas elas tinham o básico. Jeongyeon sempre soube que era assim e desde cedo fez de tudo para ter suas próprias coisas, e agora ela também fazia isso para sua irmãzinha, Momo tinha apenas 5 anos.
Momo também entendia como as coisas eram, era uma boa menina, apesar de geniosa, ela nunca pedia nada e também não fazia drama quando não ganhava algo. Por isso Jeongyeon se esforçava para sempre dar o que podia para ela.
Naquela sexta depois da aula ela foi direto para a casa do Sr. Yun, ele a chamou para pintar alguns cômodos de sua casa, ele iria pagar $50. Aquela grana seria o suficiente para Jeongyeon levar Momo e Sana, que era a melhor amiga de sua irmãzinha para uma tarde de passeio no sábado.
Sana era uma garota muito meiga e carinhosa, as coisas na casa dela eram ainda mais difíceis, pois ela tinha mais irmãos. A mãe dela sempre olhava Momo quando Jeongyeon precisava fazer algum trabalho, ou então pedia para a prima mais velha de Sana quando ela conseguia algum bico. Naquele sábado Jeongyeon iria retribuir isso.
Jeongyeon sempre via que tudo que ela comprava para sua irmãzinha, Momo dividia igualmente com Sana, ela se orgulhava muito disso, sua irmã tinha um coração enorme.
Quando Jeongyeon chegou por volta das 19h ela logo viu sua irmãzinha correndo até ela. Foi impossível não sorrir. Ela viu sua irmã pedi para ela abaixar a cabeça para que pudesse falar em seu ouvido.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Os melhores anos de nossas vidas... até agora. - Dahmo - Twice.
ChickLitMomo poderia se encaixar no estereótipo da nerd que usa óculos e é a excluída da escola? Lógico, mas ela era descolada demais pra isso. Dahyun poderia se encaixar no estereótipo de patricinha mimada e popular? Com toda certeza! Mas, Dahyun era a...