Nunca esteve sozinha.

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Dahyun finalmente conseguiu se soltar do aperto de Seulgi, as três garotas estavam no corredor da biblioteca, Seulgi não queria machucar o braço de Dahyun, apenas salvá-la de mais uma advertência, ela também ficou assustada com a possibilidade.

– Seulgi você tá machucando meu braço. – Dahyun disse assim que conseguiu se soltar. – Eu vou voltar, não vou deixar a Momo sozinha, se quiserem continuar para aula vão, mas eu vou voltar.

Dahyun seguiu o caminho contrário, Seulgi e Tzuyu se olharam, elas não queriam uma advertência, mas seria errado abandonar uma amiga. O que elas poderiam fazer para salvar Momo sem que ficassem ainda mais encrencadas?

Já na sala da diretora Momo estava sentada de braços cruzados, poxa ela só tava tentando ajudar sua melhor amiga. Que saco era ser uma adolescente, tudo que fazia sempre era repreendido.

– Então Srta. Hirai, você realmente decidiu mesmo montar uma gangue para causar uma rebelião nesta escola, não é? – A diretora disse, ela estava sentada em sua cadeira olhando de forma presunçosa para Momo. – Parece querer arrastar o maior número de alunas para isso, você tá pretendendo conseguir advertência para todas as suas amigas?

– Não quero isso não. E a gente não estava fazendo nada, só conversando, não é tão errado assim.

– Isso, conversando em outra sala na hora da aula de laboratório. Talvez você desconheça ou finja desconhecer que isso se chama cabular aula e é totalmente fora das regras da escola.

– O professor de biologia só fica dormindo, ele parece uma múmia, vocês estão negligenciando nossa educação em permitir que ele continue sendo nosso professor. – Momo foi desafiadora.

– Você tem razão. – A diretora disse simples.

– Ele nem deve ter percebido que a gente... pera aí! O que? A Sra. disse que eu tenho razão? – Momo ficou espantada.

– Sim, eu disse, porque você realmente tem, nós estamos resolvendo isso e em breve vocês terão um professor novo e...

A direita foi interrompida com a entrada de Dahyun que lutava para desviar da secretária, ela estava repetindo sem parar que Momo era inocente e que ela que devia receber a punição, logo em seguida Seulgi e Tzuyu também entraram na sala de forma esbaforida.

– Pronto, estamos em uma gravação do O resgate do soldado Momo. – A diretora fez gozação da situação. – Eu mandei vocês três para a sala de aula, não mandei? Lucy, deixe elas, se estão tão desesperadas por uma advertência. Venham até aqui.

– O que vocês estão fazendo aqui? Não era para vocês voltarem. – Momo brigou.

– Eu não deixaria você sozinha enfrentando as consequências do que todas nós fizemos. – Dahyun disse se aproximando de Momo.

– Não se abandona uma amiga. – Tzuyu disse.

– Eu só vim porque fiquei com peso na consciência. – Seulgi disse contrariada.

– Que cena mais linda, a sociedade do anel toda reunida, prontas para receberem uma bela advertência. – A diretora até aplaudiu. – Vocês todas são inacreditáveis, eu com certeza estou pagando meus pecados.

– Diretora, nós sabemos que estamos erradas, mas era por um bom motivo, por favor tente nos aliviar dessa, não dê advertência. – Tzuyu disse.

– Eu sei o motivo de vocês. Mas, ainda foi errado o que fizeram. – A diretora esfregou seu rosto como se procurasse por paciência. – A Srta. Irene me contou, eu peguei ela no corredor junto da Srta. Joy depois que falaram com vocês. É incrível como vocês conseguem fazer algo tão nobre de um jeito tão errado. Era só esperar pelo intervalo para ter essa conversa. Agora me digam, o que eu faço com vocês?

Os melhores anos de nossas vidas... até agora. - Dahmo - Twice.Onde histórias criam vida. Descubra agora