Os melhores anos de nossas vidas... até agora. - Dahmo - Twice.

Baile.

Na quarta a tarde, depois de todas as aulas antes de começar o treino de handebol, Momo resolveu conversar com o Félix. Ela realmente tinha tentando muito, dando o seu melhor, mas não teve como convencer Jisoo a ir ao baile com o garoto.

Jisoo tinha recentemente começado um namoro com um rapaz da faculdade em que ela estudava, era óbvio que aquela encenação que Félix queria fazer para impressionar seu pai iria ser muito ruim para o namoro dela, tal qual seria para o de Momo e Dahyun. Não tinha outro jeito, Félix estaria a própria sorte. Afinal não era responsabilidade de Momo ajudar ele. Estava fazendo apenas por vontade própria.

Mas, Momo não colocaria sua namorada em uma situação a qual ela não queria estar, mais nada podia fazer pelo garoto, o máximo que poderia agora ela tentar alguma garota da própria escola, coisa que Félix não queria, a menos que fosse Dahyun. E isso já estava irritando Momo. Os dois conversavam próximos da arquibancada.

– Garoto eu já disse, eu tentei de verdade, mas a Jisoo agora tá namorando, eu entendo o lado dela. Não posso fazer mais nada. – Momo disse já perdendo a paciência.

– Pode sim, pode falar com a Dahyun e dizer para ela...

– Eu não vou. – Momo interrompeu Félix, sua voz começou a aumentar o tom. – Sério garoto, tô começando a pensar que essa história aí sua de que namora é mentira, que fixação é essa na minha namorada?

– Eu não to mentindo. – Félix disse também com sua voz alterada.

Aquilo chamou a atenção das meninas que estavam se alongando na quadra, todas, principalmente Sana ficaram atentas e começaram a se aproximar dos dois.

– E eu não tenho obrigação em te ajudar e muito menos manipular a minha namorada pra você agradar seu pai. – Momo gritou mais alto.

– Tá com medo, é? De perder a namorada? Medo de a Dahyun perceber como vai ser muito melhor estar ao lado de um homem?

Nessa hora Momo se aproximou como se fosse intimidar o garoto, mas ele a empurrou com muita força, o que fez ela cair desequilibrada, batendo sua costa no primeiro banco da arquibancada.

Seulgi correu de forma muito veloz, ela já estava bem próximo deles, na mesma hora pegou Félix pelo braço colocando ele contra o alambrado da quadra.

– Tá maluco? Se você chegar perto das minhas amigas de novo, eu juro que quebro a tua cara toda, todo o time de handebol e Dahyun são proibidos para você, tá entendendo seu bostinha? – Seulgi disse com muita raiva enquanto segurava o rapaz pela gola da blusa. – E além de quebrar a tua cara, eu conto pra todo mundo que sua namorada mais velha é na verdade o professor substituto de física.

Félix ficou espantado, ele jurava que seu segredo estava muito bem guardado. Ele não podia com aquilo, se aquela informação vazasse seria uma tragédia. Ele lutou um pouco para sair do aperto de Seulgi e fugiu de lá correndo.

Sana já estava ajudando Momo a levando para dentro da quadra. Lá ela poderia se deitar em um colchonete e elas avaliarem a situação do machucado dela.

– Momori, sua costa bateu no banco, tá vermelha e inchada, vamos te levar pra enfermaria. Depois a gente denuncia aquele garoto. – Sana disse enquanto olhava a costa de Momo.

– Não quero denunciar ele. Tenho certeza que vai nos deixar em paz agora que a Seulgi ameaçou ele. Só vamos até a enfermaria para passar uma pomada aí na minha costa.

– Tem certeza, Momo? Todas nós vimos que ele te empurrou. – Tzuyu perguntou.

– Deixa comigo, Momo eu quebro ele depois do treino. – Seulgi disse.