Os melhores anos de nossas vidas... até agora. - Dahmo - Twice.

Suíça e o futuro

Momo estava dando frutas cortadas na boca de Dahyun, as duas já haviam comido de tudo que tinha na cesta, com certeza não iriam jantar depois. O sol já não era tão forte, mas ainda estava claro.

Momo queria que Dahyun estivesse sentada em seu colo, mas estava em publico e com crianças por perto, decidiram que não queriam parece duas depravadas, sabiam muito bem que beijos inocentes sempre acabavam em amassos intenso quando estavam no colo uma da outra.

Elas conversavam sobre sexta a noite, Nayeon iria ter um jantar com Momo, Dahyun tentava a acalmá-la, com certeza sua irmã só queria explicações, jamais a trataria mal. Depois que este assunto morreu, Dahyun sabia que tinha que falar de seu curso.

– Amor, eu preciso falar algo com você. – Dahyun chamou atenção de Momo, as duas estavam sentadas lado a lado. – Lembra que antes de tudo que aconteceu, eu disse que precisava te contar algo?

– Lembro, eu fiquei pensando o que podia ser... – Momo confessou. – Não é algo ruim, não é?

– Bom, é algo que eu considero um milagre pra mim, mas talvez isso seja complicado para gente. Eu não quero descartar seus sentimentos, mas gostaria de seu apoio. – Dahyun já estava se sentindo um pouco insegura.

– Eu sempre vou te apoiar meu amor. Conta! – Momo incentivou, apesar de ter ela mesmo ficado insegura.

– Lembra da vez que eu apareci no seu quarto? Naquela noite que nossas famílias jantaram, aí você perguntou sobre eu não ter tocado piano naquele dia? E depois ainda acabei chorando nos seus braços? – Dahyun pegou a mão de Momo, ela estava precisando de segurança para falar.

Momo notou a insegurança da namorada, com certeza era algo muito sério. Ela então abriu as pernas e pediu para que Dahyun se encostasse nela, não tinha nenhuma intenção maliciosa, ela apenas queria passar segurança. Dahyun se aconchegou em Momo, ela começou a brincar com a maga do casaco dela depois.

– Eu lembro, eu fiquei muito preocupada com você triste naquele dia. Todas as palhaçadas e piadas que fiz eram para te deixar feliz. – Momo disse enquanto olhava para Dahyun.

– Você literalmente salvou aquela noite para mim. – Dahyun deu um beijo em sua namorada. – Eu estava triste porque naquele dia tinha conversando com meu orientador pedagógico. Eu tinha pedido para ele avaliar as chances para a faculdade de piano. Depois de pesquisar bastante ele me disse que era algo absolutamente difícil, apesar de um bom histórico e talento, a faculdade praticamente exigia algum curso feito na Europa. O melhor e mais conceituado fica na Suíça, só que ele é bastante caro, tipo surreal de caro, sem falar que é em outro país, os custos são muitos.

– Você então desistiu do seu sonho de fazer faculdade de piano? – Momo viu Dahyun concordar e se agarrar mais a ela. – Não estou fazendo isso algo sobre mim, mas era por isso que você ficava tão chateada quando eu te chamava de patricinha mimada. Eu sou uma grande idiota, sempre julguei você como se tivesse a vida ganha sem saber nada. Desculpa meu amor.

– Já superamos isso, amor. Vamos apenas deixar para trás. Mas ainda tem mais. – Dahyun disse olhando para Momo esperando que ela a concordasse em continuar ouvindo. – Eu acabei contando para a Nay, eu disse que era algo decidido, fora da nossa realidade, ela prometeu que deixaria para lá.

– Mas ela com certeza não deixou. – Momo concluiu. – Sua irmã é muito diferente da minha, mas exatamente igual hahaha.

– Sim hahahaha. Ela falou com nossos pais, primeiro ela buscou todas as informações sobre as possibilidades e custos, o curso com estadia, alimentação ficará em torno de 350 mil, só o curso é 300 mil, mas tem esse programa para alunos estrangeiros.