Meretissima Luiza | 16

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Hannah pov:
Fiquei ali simplesmente olhando tudo, me desespero totalmente, porra, soquei a porra do carro Tom, eles correram pro armazém atirando um no outro, Tom lhe deu um soco na cara, e o cara correu pra dentro do armazém. Fazendo tom ir atrás, olhei pra porra da ignição e a chave estava lá, meu braço doía, e eu ia dá o fora daquele carro, tava pouco me fudendo, avistei uma pistola no chão do carro, perto das marchas, me posicionei sobre a poltrona e tentei pegar, a dor do meu braço me impedia, não ia ficar ali esperando, alcancei a pistola e a peguei, coloquei sobre meu bolso, fiquei sentada no banco e ligo a porra da chave na ignição, as luzes do carro ligou, e vi que a trava de segurança foi pra cima, destrancado o carro. Senti a liberdade em meu rosto ao sair do carro, não fiz questão nem de desligar o carro, corri pra porra da estrada e vi que estávamos em um deserto nesse armazém, porra! Vi a estrada ligada a cidade, parecia perto, via as luzes de lispia, era arriscar ou morrer ali com tom descontando sua raiva em mim. Olhei pra trás e vi que se aproximava alguns carros, corri o tanto que pude, aquele tênis branco iria ficar uma beleza daquela terra..

Corri tanto que cansei, lispia estava perto, só precisava andar alguns minutos até chegar lá. Peguei a arma em meu bolso do moletom e a verifiquei se estava carregada, porra, estava. A coloquei no bolso novamente, passei a mão sobre meu braço inválido e senti pontadas sobre meus pontos, caralho, agora não, aguenta, vou procurar a delagacia mais próxima e denunciar esse babaca, sim, eu disse que ele merecia uma chance, mais não merece, não vou ficar lá sendo tratada como uma idiota, oq me faz pensar, se eu e Duda não tivéssemos entrando na vida deles. Que ódio, ódio. Será que ele percebeu que eu fugi? Aqueles carros será que era Bill mais os meninos? Não esperei pra ver, só corri. Perdida em meus pensamentos que vi que estava chegando na cidade, com pessoas. Meu sorriso se abriu, corri para chegar mais rápido.

Ao chegar na entrada, vi o trânsito, atravessei a calçada e caminhei sobre as ruas, precisava achar alguma ajuda, estava escurecendo, caminhava e quanto mais caminhava meu braço doía. Alguns carros velozes se aproximava e eu parava paralisada pensando se era tom, pronto pra me jogar nele. Não era! Sentia um alívio. Entrei em um beco, senti me fraca, meu braço doia, simplesmente me agarrei na parede, olho pra frente e vejo uma mulher loira, me olhando.
- por favor, loira, me ajuda. - fale caindo no chão de joelhos, ela se aproxima de mim com cara de preucupação.
- Hannah! - ela se assusta ao me ver - todo mundo achou que você tava morta, venha vou te ajudar. - ela diz me alevantando e colocando me pressionanda sobre seus ombros. Fomos caminhando nas calcadas, saindo daquele beco olho pro lado e vejo alguns carros velozes se aproximarem, era Georg e Gustav no carro de Georg. Me sai dos braços da loira e virei de costas, até eles passarem por mim, provavelmente não me viram. Me virei e a moça me olhava .
- por favor, me ajuda, não deixa eles me tocarem. - falei chorando
- venha, estamos perto de minha casa, quem fez isso com você vai pagar. Eu e meu marido vamos colocar atrás das grades. - fala a loira.

Me questionei se ela seria do lado da justiça, como eu.

- você é... - falo e ela completa
- juíza, Meretissima Luiza.
- como me reconheceu luiza? - falo
- todos estão ligados no seu desaparecimento, pensávamos que estava morta.
- não Luiza, fui sequestrada a força, tomei um tiro na clavícula e tou inválida. -falo
- merda, eu vou estudar seu caso, por enquanto ficará escondida comigo. - fala

Eu agradeci Luiza por me ajudar, cheguemos em sua casa e ela abriu a porta, ao entrarmos dou de cara com seus porta retrados, tinha seu diploma ao lado e fotos da formatura. Tinha outros com um homem, provavelmente seria seu pai ou namorado, mais era jovem, assim como eu. Provavelmente era namorado, me sentei no sofá e ela tranca sua porta se sentando ao meu lado.
- Hannah, fica calma, eu e Patrick vamos te ajudar. - ela diz pegando sua bolsa com papéis e o notebook.
- seu namorado é o que? - pergunto
- advogado, tentarei falar com ele pra vim ao meu apartamento, por enquanto relaxa, irei fazer uma comida pra você. - ela sai indo em direção a cozinha

Fiquei ali encostada no sofá, vendo anoitecer, será que ele se deu conta que eu fugi? Porra, eu sinto pena dele por ser assim, doido das ideias. Isso tava me machucando, eu queria seu toque, desejava, mais uma perte de mim me fazia dizer não.

ₘₑᵤ ₘₐᵳᵢₒₛₒ ₚᵣₑᵳₑᵣᵢ𝓭ₒ  | • 𝑻𝒐𝒎 𝑲𝒂𝒖𝒍𝒊𝒕𝒛Onde histórias criam vida. Descubra agora