Capítulo 7.2 - Teimoso

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Pov. Castiel

Você finalmente me deixou te curar, isso significa que me perdoou, você não imagina o quanto eu estava ansioso por isso.

-Cas... - olho carinhosamente para ela, e sou surpreendido por um beijo, e depois um abraço que esconde seu rosto em meu ombro - obrigada.

-eu quem deveria agradecer - retribuir o abraço, meu telefone toca interrompendo o momento caloroso entre nós dois - alô... qual a localização... certo... vou desligar - coloco meu telefone novamente no bolso do sobretudo.

- o que houve? - pergunta ela curiosa e preocupada.

- eu preciso ir, depois eu te explico melhor, tá?

- tá - responde e antes de ir dou um beijo em sua testa.

Pov. S/N

Depois que ele saiu fiquei imersa em meus pensamentos, e cheguei a conclusão que... o Jack estava muito ansioso, só por eu ter prometido já decidiu pedir ao Castiel para conversar comigo, e... me lembro que tive a sensação que minha barriga cresceu, e realmente parecia maior.

Preciso descobrir o que aconteceu, coloco a mão sobre ela e fecho os olhos, e uso o meu poder, fazendo uma checagem... espera não eram dois meses? - De dois para cinco, como isso aconteceu? - pergunto para mim mesma abrindo meus olhos, sinto minha barriga se mexer um pouco, foi você não foi? Eu disse para você não fazer isso, como é teimoso, não sei quem você puxou.

-voltei! - escuto a voz da Jody, essa seria a primeira vez que a veria em pessoa, ela entra pela porta do quarto, seu cabelo extremamente curto dava uma personalidade forte para ela, além de não parecer tão velha, talvez os 30 ou 40 anos? - Aconteceu algo enquanto eu estava fora? - ela me olha confusa segurando algumas sacolas do mercado, eu sorri.

-voltei! - escuto a voz da Jody, essa seria a primeira vez que a veria em pessoa, ela entra pela porta do quarto, seu cabelo extremamente curto dava uma personalidade forte para ela, além de não parecer tão velha, talvez os 30 ou 40 anos? - Aconte...

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(A melhor imagem que achei, tá temporada certa)

- a senhora não imagina - brinquei.

- eu disse que não precisa me tratar com tanta formalidade... mais o que aconteceu?

- Um anjo me curou, trazendo de volta minha visão - respondi de uma forma que parecia um conto.

- e a sua barriga? Tenho a impressão que ela não era desse tamanho quando eu saí, certo?

- sim... mas o que trouxe?

- algumas verduras e outras coisas para fazer sopa, mas ainda quero respostas - ela retorna ao assunto de forma firme, parecia minha mãe...

- que tal conversamos enquanto preparamos a sopa? vamos para a cozinha, deixa eu te ajuda - me aproximo pegando algumas sacolas.

- espero que responda todas as minhas perguntas mocinha - brinca com um tom sério.

- eu também tenho algumas perguntas, então vamos fazer algumas trocas - ela rir enquanto me mostra o caminho para a cozinha, deixamos as sacolas em cima da bancada, enquanto tiramos os produtos das sacolas ela começou.

- e a sua barriga, como ela cresceu tanto em pouco tempo? - ela olhava para mim com curiosidade.

- ele que é ansioso, não é minha culpa - falo rindo, de certa forma parece engraçado falar desse jeito.

- ele? o seu filho?

- sim, ele é especial.

- como assim especial?

- o pai dele é um anjo.

- ele... morreu?

- não, não... ele é um anjo de verdade, não existe apenas monstros nesse mundo, e o Jack, meu bebê puxou o sangue do pai e o meu, pois eu sou metade anjo - falei enquanto separava as coisas sem olhar para ela, mas sorri, não sei o porque.

- ah... parece que você gosta mesmo dele... digo do pai do seu filho... eu não sei o nome dele, então - falava de forma desajeitada.

- o nome é Castiel - respondi e olhei para ela que estava procurando uma panela - agora é a minha vez... - penso em uma pergunta, mas de repente minha cabeça começa a latejar de dor, então coloco minha mão sobre ela.

- Você está bem? o que foi? - pergunta se aproximando preocupada.

- não é nada, só uma dor de cabeça repentina - sinto meu nariz escorrer, ah não.

- isso não é uma simples dor de cabeça... precisamos ir ao hospital - se apressa.

- não vai adiantar, não precisa se preocupar, isso acontece raramente - me levanto, sentindo uma leve tontura e vou em direção ao banheiro, pegando um pouco de papel higiênico para limpar meu nariz, depois disso voltei para a cozinha - sério, não precisa se preocupar.

- É difícil tentar não se preocupar, qual era a sua pergunta?

- você já se sentiu culpada por algo que não podia ter feito e o fez? - ela me olha curiosa, deixando de lado a preocupação de momentos atrás e pensou na resposta (pode soar estranho, mas ela se refere ao seu trauma com a morte de seus pais)

- não entendi...

pensei em explicar melhor, mas acho que não consigo... não consigo falar sobre isso abertamente... ainda não... tá...

- acho melhor mudar a pergunta...

continua...

capitulo um poco mais longo que o anterior, eu preciso acorda amanhã bem cedo, e não dava para enrolar mais, então decidi finalizar ele assim, mas não se preocupem nos vemos no próximo!

será que ela conseguira superar esse terrível trauma?

A Irmã dos Winchesters [1º versão]Onde histórias criam vida. Descubra agora