Nossas memórias

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Pov Roseanne Park

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Pov Roseanne Park

Depois de ler a última linha daquela página o meu peito começou a acelerar, o choro foi impossível de segurar e não demorou para Lisa ouvir do outro lado da porta.

— Rose está tudo bem?. — Ela perguntou preocupada.

Fechei os olhos imaginando o trinco dela se fechando e foi o que aconteceu quando abri os olhos.

— Está sim, eu encontrei uma coisa aqui.

— Que ótimo.

— É que tem muita coisa pra ler, muito pra assimilar preciso estar concentrada .

— Esta bem.

— Você pode me fazer um favor?, preciso fazer isso sozinha, e se você tiver aqui vai me distrair será que você não se incomoda em ir pra casa e ai quando eu terminar eu te ligo, você faria isso?.

— Claro o que você quiser tá bom.

— Obrigada a gente se fala mais tarde.

Quando percebi que ela foi embora eu sai da pequena sala sendo amparada por Lea, desabei completamente em seus braços enquanto ela tentava me acalmar.

— Se acalma, fala comigo. — Nos sentamos juntas no sofá que havia ali. —Rose. — Ela me chamou novamente.

— Só tem um jeito de quebrar a maldição, Genevivi usou o encanto proibido para dar a vida a quem ela amava pra quebrar a maldição quem eu amo tem que morrer.

— Oh meu Deus, o que vai fazer?.

— Eu não vou machucar a Lisa nunca, são só palavras Lea não podem explicar tudo, tem outras maneiras de alguém que você ama morrer.

Lea me encarou entendendo na mesma hora o que eu quis dizer, eu voltei pra casa completamente destruída por dentro e liguei para Lisa assim que cheguei, ela perguntou o que eu tinha descoberto e eu disse que contaria pra ela no dia seguinte.

[...]

— O livro só dizia isso?. — Lisa perguntou enquanto andávamos de mãos dadas pelo campo.

— Tudo que dizia sobre inverter a maldição é que preciso fazer esses rituais, coisa de conjurador, todo dia toda noite até a invocação e o que tiver que acontecer vai acontecer.

— Sabemos o que vai acontecer. — Ela disse sorrindo pra mim.

— Eu quero pedir a sua ajuda, de hoje até o meu aniversário eu não quero pensar na invocação nada de tatuagem. —Falei tampando ela. — Quero ficar com você e fazer coisas normais de namorada.

— Que bom, hoje a noite vai ter o baile de casal e você podia ser meu par.

— Espera. — Ela disse parando de andar. — Lalisa Manoban está me convidando para o baile. — Falei ouvindo sua risada.

— Ainda to pensando, lá vai ter ponche batizado e inspetores vigiando as escadas dos amassos vai ser horrível.

Abracei o seu pescoço beijando sua boca sem pressa, ela desceu as mãos até minha cintura a apertando contra si e fazendo meu corpo se arquear um pouco pra trás com a investida de seu beijo.

— Parece perfeito. — Falei cortando o beijo. —Eu ainda não sei o que te dar é que nós não comemoramos o natal. — Voltamos a andar lado a lado. — O que você desejou todos os anos e ainda não ganhou?. — Lisa me beijou mais uma vez, se afastando e me encarando de perto.

— É que, não.. — Comecei a rir da sua cara observando que ela estava com vergonha de falar. — Você não ta sendo nada legal. — Ela disse me dando mais um selinho.

— Tudo bem eu também não te acho legal mesmo. — Rimos juntas novamente.

— Neve. — Falou me pegando de surpresa.

— Sério?.

— Sério, você sabe eu sempre quis aqueles natais brancos dos filmes, da uma olhada isso aqui é muito patético, não parece natal. — Lisa falou rindo novamente e eu observei as árvores e folhas em volta, ela tinha razão não se parecia com o natal.

— Isso não vai ser nada dificil. — Falei convencida.

— É eu sei.

— É isso que você quer?.

Lisa não respondeu apenas me encarou enquanto eu me concentrava em imaginar neve caindo em volta da gente e segundos depois aconteceu, enquanto eu estava agarrada a ela segurando firme uma parte da sua jaqueta.

— Quanto mais eu te conheço mais eu me surpreendo com você. — Ela disse ainda agarrada a minha cintura.

Abracei o seu pescoço de novo sentindo o seu cheiro e tentando memorizar ele, quem dera eu pudesse apagar a minha memória também, a beijei de novo e de novo, eu não larguei seus lábios por pelo menos 10 minutos.

Depois de finalmente parar de beija-lá eu a abracei forte tomando coragem para fazer o que eu tinha ido ali pra fazer.

— Está sentindo esse sossego? — Lisa falou e eu apenas enterrei o meu rosto na curva do seu pescoço sentindo as lágrimas escorrerem em meu rosto.

Adeus Lisa, foi a última coisa que pensei antes de apagar a sua memória.

I dreamed of you  •ChaelisaOnde histórias criam vida. Descubra agora