041 ━━ 𝐃𝐄𝐒𝐂𝐎𝐁𝐄𝐑𝐓𝐀

328 22 0
                                    

Após irem até o centro da cidade, as meninas chegavam na biblioteca principal da cidade. Enquanto isso a Buckley não parava de fazer perguntas para Nancy e Lydia, que apenas concordavam ou se olhavam.

─ Tá, deixa eu ver se eu entendi. O tio do Eddie, o Wayne, acha que o Victor Creel fugiu do manicômio Pennhurst e é ele que tá por Hawkins e tá matando essas pessoas?

Nancy olhava brevemente Robin. ─ Exatamente.

Lydia levantava a sobrancelha. ─ Mas ele cometeu esses assassinatos lá atrás nos anos 50.

─ Foi em 59. ─ Nancy abria a porta da biblioteca enquanto olhava a Hopper.

─ Então os assassinatos aconteceram uns 30 anos antes da Onze e do Mundo Invertido, né?

─ É. ─ Nancy concordava e Lydia olhava para trás na direção da Buckley.

─ Então o terrível Victor Creel tem uns 70 anos? ─ Lydia e Robin se aproximavam do balcão ao lado da amiga.

─ É. ─ Mais uma vez a Wheeler concordava e tocava o sininho sobre o balcão.

Lydia apoiou o cotovelo no balcão, enquanto apoiava a cabeça na mão. ─ Então quer dizer que ele é um vovô assassino? Que fica invisível e faz as pessoas voarem.

Nancy suspirava de impaciência enquanto olhava as amigas. ─ Não faz sentido, eu sei. Por isso falei que era um tiro no escuro. ─ A Wheeler fitou as meninas e tocou o sino novamente.

─ Eu pensei que o tiro no escuro fosse eufemismo. Pra mim, você tinha uma carta garantida na manga pra impressionar a gente depois. ─ A Buckley olhava Nancy brevemente. ─ Mas isso é realmente um tiro no escuro. ─ Ela tocou o sino mais uma vez. ─ Como se fossem snipers vendados depois de girar 50 vezes.

─ Exato. ─ A Hopper tinha que concordar com a Buckley. Era até loucura achar que aquilo poderia dar certo de alguma forma.

Nancy apenas forçava um sorriso falso e impaciente enquanto voltava a apertar inúmeras vezes o botão do sininho. Até que a atendente apareceu e olhou as meninas. Lydia e Robin se encaravam impressionadas com a impaciência da amiga, e tentando entender o porquê daquele comportamento.

─ Tô indo! ─ A recepcionista aparecia com livros na mão. Lydia virou o olhar para a recepcionista.

─ Oi, desculpa, a gente tá com pressa. Posso pegar as chaves do andar dos arquivos?

─ Claro, só um segundo. ─ A recepcionista saiu.

A Hopper virou o olhar para Nancy novamente e para a loira que se pronunciou novamente. ─ Eu pareci grossa ou condescendente?

Nancy olhou brevemente Robin. ─ Não. ─ A Wheeler gaguejava um pouco

─ Tá. Desculpa, é que você parece estar irritada. Você não me conhece bem, eu não tenho muito filtro. Nem noção de traquejo social.

─ Ok.

Lydia sorriu com o momento. Era Robin tagarelando como sempre e Nancy super impaciente. Era quase engraçado ver Nancy irritada e Robin tagarelando sem parar.

─ Então, se eu falar alguma coisa que te incomodar, eu juro que eu sei que é defeito meu, acredita, minha mãe fala isso todo dia.

─ Entendi.

─ Pronto, meninas. A chave. ─ A mulher voltava com as chaves em mãos, fazendo as três olharem a mesma. ─ Divirtam-se.

─ É, vamos tentar. ─ A Wheeler pegou a chave e saiu. Lydia apenas espremeu a boca enquanto olhava a amiga sair e deu de ombros seguindo a mesma.

𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐋, steve harringtonOnde histórias criam vida. Descubra agora