046 ━━ "𝐌𝐄 𝐃𝐄𝐈𝐗𝐄 𝐒𝐀𝐈𝐑!"

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E após eles andarem por um tempo mínimo, finalmente chegaram na casa da Wheeler. Nancy ia na frente de todos, e quando chegava por completo ao local, abria a porta e adentrava a casa, atrás ia Lydia, Steve, Robin e Eddie.

O local estava totalmente cheio das mesmas vigas do lado de fora. Mas, era que nem a casa da jovem no mundo normal, até os móveis, fotos e papel de parede. Lydia parou bem ao lado da Buckley enquanto olhava todos os cantos que a enchiam de medo por dentro.

  ─ Vamos chamar uma empregada, Wheeler? ─ Robin perguntou ironicamente, enquanto olhava os locais da casa também.

  ─ Vamos, não quero passar mais tempo aqui do que preciso. ─ Nancy começou a subir as escadas sendo seguida pelos amigos, menos Steve, que por algum motivo ficou em baixo.

Ao chegarem no quarto de Nancy, a cacheada abriu seu armário e pegou uma caixa que havia em uma prateleira em cima, abriu e tirou um papel fino amarelo de cima, mas onde estava a arma? Só havia um par de salto de cor branca. A Hopper estranhou e espremeu o cenho ao ver os sapatos.

  ─ Isso daí não é arma. ─ O Munson apontou.

  ─ O saltos até são pontudos, mas eu tava pensando mais em um projétil mortal mesmo.

  ─ Eu não tô entendendo.

  ─ Vai ver você deixou em outro local. ─ Eddie olhava para o quarto.

Nancy olhou o garoto. ─ Eu tenho criança em casa, sei onde guardo as armas. ─ A cacheada olhou para os sapatos de novo. ─ Fora que joguei isso fora há anos.

A Hopper suspirou. ─ Plano B? Passar na minha casa? Deve ter a magnum e as armas do meu pai lá. ─ Lydia deu de ombros.

Nancy ia responder a amiga, mas de repente fitou um amontoado de papéis com coisas escritas de química. Ela pegou e começou a passar os papéis.

  ─ Eu sei que nota é importante pra você, mas vamos estudar depois de fugir daqui?

  ─ Espera, eu lembro desses papéis. ─ A Hopper franziu o cenho mais uma vez.

  ─ Isso é química do segundo ano. ─ Nancy apontou para a parede. ─ E esse papel de parede… esse papel de parede é antigo. ─ Ela andou até um espelho. ─ E esse espelho eu vendi num brechó. E… ─ Nancy suspirou e pegou um bichinho de pelúcia. ─ Não era pra isso estar aqui. Eu dei pra prima Joanna há dois anos. ─ Lydia se aproximou da amiga enquanto a mesma abria um diário e folheava.

  ─ O que foi? ─ Eddie olhava para a Wheeler.

  ─ Nancy, você está me assustando. ─ A Buckley fitava a amiga ao lado do Munson.

  ─ Acho que as minhas armas não estão aqui... porque elas não existem ainda.

  ─ Elas não… existem? ─ Eddie engoliu seco

Nancy se virou para o trio. ─ Esse diário devia estar todo escrito, mas não está. O último dia foi 6 de novembro de 1983.

Lydia olhou o diário e em seguida a amiga. ─ O dia que o Will sumiu.

Nancy concordou com a cabeça. ─ Que o portal abriu. A gente tá no passado. ─ Os quatro se entreolharam.

  ─ Isso é possível? ─ A Hopper indagou com o corpo levemente arrepiado. Mas, foi interrompida por Steve que gritava que nem louco na parte de baixo.

  ─ Dustin! Dustin! ─ O quarteto desceu atrás do amigo que gritava para o nada. ─ Tá me ouvindo, Dustin? Dustin, oi? Oi?

  ─ Será que ele pegou raiva mesmo? ─ Robin cochichou.

𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐋, steve harringtonOnde histórias criam vida. Descubra agora