044 ━━ 𝐕𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐌𝐎𝐑𝐃𝐎𝐑

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No dia seguinte, após o grupo dormir novamente no porão da casa dos Wheelers, logo cedo, quando acordaram já partiram para o mercado, onde compraram várias besteiras, e o principal, o engradado de cerveja do Munson. Após saírem do mercado, eles logo foram em direção a casa do Riconha, onde o Eddie estava escondido. No carro tocava uma música aleatória, até dando uma animada no grupo que estava no carro e fazendo com que esquecem a situação atual.

  ─ Sem querer ser chata, mas eu posso ficar no carro? ─ A Buckley perguntou olhando Nancy que dirigia ao seu lado. ─ Porque eu já tô sentindo que vai ser um saco.

  ─ Vai dar tudo certo. ─ A Wheeler respondeu sem tirar os olhos da estrada.

  ─ É que eu não aguento ver os olhinhos do Eddie assustados. Sério, não vou aguentar de novo.

  ─ Pelo menos ele pode encher a cara até ficar melhor. ─ Steve respondia de boca cheia, enquanto dividia uma lata de Pringles com Dustin e a namorada que estava um banco a frente.

  ─ É o que minha mãe faz. ─ Max falou olhando o nada.

  ─ Vamos testar aqui primeiro. ─ A Hopper direcionou seu olhar para a amiga enquanto mastigava uma batatinha pringles. ─ "Oi, Eddie. Notícia boa primeiro dessa vez. A gente trouxe umas besteiras que o Dustin adora e as cervejas que você pediu. Ah, é! E a gente achou o Vecna. Só que a má notícia é que ele tá na outra dimensão escura e sinistra que a gente te falou. Só que o portal tá fechado, não tem como chegar lá. O cara tá todo blindado, então você meio que se ferrou. E, não, eu sei que você já tava ferrado, só que agora é em dobro, ou triplo ferrado!"

  ─ Ei, peraí, também não precisa falar assim. ─ Lucas contestava.

Lydia suspirou se ajeitando no banco. ─ A gente tá um passo mais perto do Vecna. É só falar isso, é o que importa. ─ A Hopper sorria minimamente tentando manter a confiança, mesmo que por um lado havia o mesmo desespero e aflição da amiga.

Steve pegava mais uma batata do pote. ─ Viu, Robin? Pensar positivo faz toda diferença.

  ─ Aham. ─ A loira desviou o olhar para a janela ao lado.

  ─ Ai, merda… ─ A Wheeler falou, fazendo todos olharem para fora, onde tinha uma grande movimentação, carros de polícia e do jornal local. Nancy estacionou o carro e depois todos do grupo desceram do veículo e observaram a multidão, onde o delegado da cidade mandava todos para trás. ─ Por aqui. ─ Nancy chamou, fazendo eles a seguirem até uma parte onde tinha visão melhor e não tinha tanta gente amontoada.

E quando chegaram, Powell dava uma reportagem para a imprensa local de Hawkins. ─ A linha emergencial do Condado recebeu uma ligação pouco depois da meia-noite denunciando um homicídio aqui no lago. O Sr. Callahan aqui e eu fomos os primeiros a chegar até o local. Nós fomos até a beira do Lago dos Amantes, a uns dez metros da casa bem aqui atrás. Foi lá que nós achamos a vítima, o estudante de 18 anos do Colégio Hawkins, Patrick McKinney. Os membros e o corpo foram quebrados da mesma maneira que Freddy e Chrissy. Nós também identificamos um possível suspeito. Eddie Munson. Pedimos que qualquer um que tenha informações, por favor se apresente.

  ─ Cacete… ─ Steve falava ouvindo o delegado logo à frente. ─ Isso não é bom.

  ─ O Eddie tá muito ferrado. ─ A Hopper cruzou os braços ainda olhando o delegado Powell mais à frente.

  ─ Por favor, eu sei que vocês têm muitas perguntas e vou responder o máximo que puder. Às 14h na prefeitura, onde qualquer um da comunidade de Hawkins é bem vindo. Mas no momento eu preciso trabalhar e imagino que entendam. ─ O Delegado saía andando.

𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐋, steve harringtonOnde histórias criam vida. Descubra agora