Epílogo

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Dois anos depois...

A casa solar

A casa da fazenda recém-restaurada provara ser о primeiro passo de Sakura Haruno Uchiha em direção à liberdade... e a uma vida feliz.
A fachada fora pintada de branco e amarelo, não sobrando nada preto. Do lado de dentro, os cômodos do andar de baixo tinham sido restaurados ao seu esplendor original, o quarto de bebê era agora uma sala espaçosa de TV e o quarto que uma vez havia sido um lugar de tristeza se tornara o santuário de Sakura... o escritório onde ela agora cuidava dos negócios de design.

Embora a restauração bem-sucedida tivesse sido uma das maiores realizações de Sakura, sua obra mais preciosa podia ser encontrada saindo pela porta da frente, nos braços de Sasuke.

Quando pai e filha andaram em direção à mesa de piquenique colocada no gramado, Sakura parou de juntar os últimos restos da festa de aniversário para observar a cena. Com cabelos escuros e olhos iguais aos do pai, a garotinha se parecia tanto com Sasuke que fazia o coração de Sakura voar de alegria. Uma criança preciosa que nascera quase um ano depois que Sasuke e Sakura haviam se casado numa praia isolada em Barbados.

Sakura rodeou a mesa, agachou-se e estendeu os braços.
- Venha aqui, Emi.
Sasuke pôs o bebê no chão e a menininha andou pelo gramado mais rapidamente que seus passos recém-descobertos permitiam, um sorriso vibrante no rosto rechonchudo.

A filha independente deles que era tão cheia de vida, muito muito parecida com a jovem em homenagem a quem ela fora nomeada. Sakura envolveu-a nos braços.

- Que cheirosa, querida. Você tomou um bom banho?

- Entre mantê-la dentro da banheira e tirar glacê dos cabelos dela, o banho foi um desafio.
- Ela está definitivamente cansada - disse Sakura. - Mas, pelo menos, ela vai dormir na viagem.
Sasuke franziu a testa.

- Tem certeza de que nós ainda queremos fazer isso?

Sakura tinha de admitir que já estava com saudade da filha, mas ainda acreditava que os dias de férias seriam bons.

- Nós falamos disso sem parar desde que Tsunade fez o convite. É apenas por uma semana, e teremos de deixá-la fora de nossa vista mais cedo ou mais tarde. - Sasuke assentiu.

- Você está certa. Sua família já foi embora?

- Sim, poucos minutos atrás.

- Você falou com sua mãe?
- Ela ligou mais cedo para desejar Feliz aniversário a Emi e pediu se podemos levar Emi lá por uns dias, este verão. Eu disse que sim.

- Fico contente. - Sakura tivera esperanças de que sua sogra fosse à festa, mas pelo menos Sasuke começara a se comunicar com ela novamente e ela queria conhecer a neta.
- Bem, todos foram embora, exceto o Sr. Caneb. - a frase mal deixou os lábios do homem antes que Emi começasse a ir em direção ao carro de Tsunade.

Quando Sakura endireitou o corpo, Sasuke abraçou-a pela cintura e eles observaram a filha subir na cadeira de rodas de Caneb, outra coisa que ela aprendera recentemente.

- Ela o ama tanto - comentou Sakura.

- Sim. E com certeza ele tem sido um avô substituto para Emi.

- Por um lado, fico triste que ela não vai se lembrar de Caneb depois que ele se for. Por outro, isso é uma coisa boa, pois será tão difícil vê-lo partir quando a hora chegar.

- Apenas temos de nos agarrar às boas memórias. - Algo que Sasuke tinha aprendido nos últimos dois anos, para o alívio de Sakura.

- Com certeza - concordou ela. - Agora é melhor eu resgatá-lo, antes que sua filha o enforque com gravata-borboleta dele.

Incontrolável - SasuSakuOnde histórias criam vida. Descubra agora