SEGUNDA TEMPORADA DE D(ANGER)
ESSA SINOPSE CONTÉM SPOILERS.
Soobin havia perdido tudo, inclusive, o amor de sua vida.
Ele não tinha mais esperança de uma vida boa e, muito menos, tranquila. A cada dia que passava, seu coração perdia mais o pedaço, o...
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"Digo que te amo bem baixinho, mais vezes do que você pode digerir. Sua cabeça está bem no meu peito, o sol nasceu, mas eu ainda não dormi. Não quero fechar os olhos, estou com medo de perder muito."
2much; Justin Bieber
🌘
Yeonjun segurava o cós da calça de moletom alheia com força, judiando do tecido, espremendo-o entre os dedos enquanto o guiava até o quarto sem nunca interromper o ósculo. Abraçava-o como se tivesse medo de que fosse desaparecer.
Não saberia explicar o porquê de estar fazendo aquilo, mas, simplesmente, não conseguia parar. Estava descontando todo o medo e a saudade naquele beijo afoito.
— Senti tanto a sua falta, babe — sussurrou ao morder o lábio inferior alheio, descendo para o pescoço pálido, escutando o gemido manhoso em retorno.
— Também senti a sua falta, muito — proferiu ao agarrar-se mais ainda a ele, puxando os cabelos curtos com certa força e impaciência.
Yeonjun lambeu da clavícula até a orelha, mordendo o lóbulo em seguida, escutando o gemido sôfrego e chorado. Soobin estava sensível ao toque como sempre fora, exatamente como se lembrava. Aquilo o deixou nostálgico em níveis estratosféricos, percebendo que muita coisa havia mudado, mas, em relação aos dois, tudo sempre seria o mesmo.
Entrou no quarto, fechando a porta e pressionando-o contra a madeira escura em um baque alto. Estava impaciente e sedento, como se não conseguisse parar. Era possível ver a luxúria em seus olhos, brilhando enquanto olhava para o cenho franzido de Soobin. Sabia exatamente o que ele queria pelo bico manhoso formado nos lábios avermelhados.
— Hoje vou cuidar de você — disse antes de morder o lábio inferior alheio, descendo a destra pelo torso pálido. Ainda tinha o abdômen trincado, marcando seis gominhos rijos, fazendo-o apertar a cintura fina entre os dedos e colar ambos os corpos.
Havia sentido tanta saudade de tê-lo em seus braços, a sua mercê. Ainda era o mesmo: manhoso, impaciente e carente. O seu Soobin. Não saberia dizer como, mas seu corpo trabalhava de maneira automática, fazendo exatamente o que o homem à sua frente queria, como se pudesse ler seus pensamentos.
— Gostoso, eu te amo — elogiou junto da confissão. Cada vez que falava, parecia ficar mais fácil, como se houvesse demorado tanto para dizer que agora não conseguia parar.
Soobin abriu um sorriso que seria capaz de iluminar o país todo ao ouvir, mas Yeonjun não lhe deu a chance de responder, voltando a beijar o pescoço, chupando a tez pálida levemente. Uma de suas mãos subiu pelo corpo alheio vagarosamente, prendendo um dos mamilos entre os dígitos, esfregando sem pudor, escutando o arfar manhoso e sentindo-o se contorcer.
Aquele era o seu paraíso; sua bolha de amor, felicidade e paz com Soobin. Mesmo depois de todos os anos, aquilo permanecia intacto. A saudade o deixava quase afoito, tremendo pela ansiedade. Yeonjun ainda sabia exatamente onde tocá-lo e parecia sedento, olhando-o como se fosse sua presa. As orbes afiadas transbordavam luxúria e amor conforme apertava cada parte do corpo alheio com o seu, dizendo palavras e elogios desconexos.
