「14」𝔴𝔥𝔢𝔯𝔢 𝔞𝔪 𝔦 𝔞𝔱

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"Tenho medo de te deixar ir emboraPorque nada sobre mim parece o mesmo

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"Tenho medo de te deixar ir embora
Porque nada sobre mim parece o mesmo."

Where Am I At; MAX

🌘

Três anos e meio atrás.
Sul de Seoul, Coreia do Sul.

Ariyon observou o visor do celular e riu em desdém. De todas as pessoas que poderiam ligar, aquela era a última que esperava, mas, surpreendentemente, era algo positivo.

Havia perdido todas as esperanças de atingir seu objetivo e tinha entrado em contato com uma pessoa arriscada demais. Porém, no auge de seu desespero, era a última opção. Precisava pegá-lo o quanto antes.

— Boa tarde...

— Se eu entregar o Yeonjun — interrompeu em tom seco. — Vai deixar a Hydra em paz?

— Sim — mentiu descaradamente. — Honestamente, é uma ponta solta para mim. Perdi o interesse pela máfia e estou exausto desse jogo, apenas quero me livrar dessa pedra no meu sapato.

— Sei onde ele está, vou te mandar o endereço — avisou, surpreendendo-o. — Termine com isso de uma vez.

— O que quer em retorno? — indagou, disposto a oferecer o que fosse necessário.

— Paz — avisou antes de desligar.

Ariyon esperou, incapaz de acreditar que realmente iria entregar o chefe da maior máfia de narcotráfico do mundo em troca de uma promessa falsa. Soava irreal e pensou que a Hydra estava lhe pregando uma peça.

Quando o endereço chegou, riu em deleite. Aquilo era um balde de ouro no final do arco-íris. Sentia que, finalmente, pela primeira vez desde que começou a caçada contra a família Choi, os ventos estavam ao seu favor.

Nunca pensou que alguém com um título tão alto iria entregar o protegido com tanta facilidade, mas, aparentemente, o desespero não bateu somente à sua porta.

🌘

Atualmente.
Sede da Hydra, Seoul.

Wooyoung estranhou as batidas na porta de seu escritório e, ao olhar, ficou ainda mais surpreso por dar de cara com Yeonjun. De todas as vezes que o via na sede, aquela era a mais informal. Vestia apenas um conjunto de moletom e parecia completamente angustiado.

— Está muito ocupado? — indagou, ainda encostado no batente. — Queria conversar um pouco.

Sabia que era uma conversa pessoal e o agradava perceber que estava voltando a procurá-lo para clarear a mente. Faziam tantos anos que tinha se fechado que vê-lo tentar abrir uma brecha nos muros que ergueu ao redor de si mesmo era acalentador.

UN(FORGIVEN): LIVRO 2 • yeonbinOnde histórias criam vida. Descubra agora