「29」𝔰𝔬𝔲𝔳𝔢𝔫𝔦𝔯

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"Chamando seu nome, o único idioma que falo

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"Chamando seu nome, o único idioma que falo.
Roubando o meu fôlego, uma lembrança que você pode guardar."

Souvenir; Selena Gomez

🌒

Duas semanas depois.
Complexo Hydra, Seoul.

Yeonjun estava em seu escritório, mas sua mente não estava realmente ali. Pensava no namorado incrível que havia deixado nos lençóis da mansão naquela manhã.

Precisava resolver problemas da Hydra na sede e saiu de casa mais cedo do que o normal. Vê-lo tão confortável na cama enquanto prometia levar as crianças para a escola o deixou completamente fora de órbita.

Tudo naquela mansão era tão deles que a ideia de dividir uma vida estava se tornando cada vez mais tangível. Queria sugerir que se mudassem para a mansão, já passavam a maior parte do tempo lá.

Foi tirado dos pensamentos pelas batidas em sua porta. Seonghwa estava parado no batente com um sorriso charmoso. O chamou com a mão, deixando claro que não estava ocupado.

— E aí, Jun? — cumprimentou, oferecendo o punho cerrado para que batesse.

— Como estão as coisas? — perguntou, referindo-se à melhor amiga.

— Aisha está me enlouquecendo com os detalhes do casamento — revirou os olhos. — Que diferença faz se os guardanapos vão ser brancos ou gelo? — indagou, franzindo o cenho de maneira confusa. — Primeiro de tudo, desde quando gelo é uma cor?

Yeonjun riu, tomando um gole do café em sua mesa.

— Detalhes, meu irmão — deu de ombros. — Não faz a menor diferença para nós, mas, para ela, é enorme.

— Estou sendo paciente, sempre fui — lembrou como se fosse óbvio. — Mas estava ficando maluco, precisava sair de casa um pouco.

— Está ansioso?

— Pra caralho, não pensei que fosse ficar — assentiu, respirando fundo. — Mas não vim aqui falar do casamento — proferiu, erguendo uma das sobrancelhas.

— O que aconteceu?

— Eu que te pergunto — devolveu, cruzando os braços. — Asahi me ligou hoje e perguntou se você estava mais calmo — contou, vendo como esfregou as têmporas. — O que aprontou em Tokyo?

— Me desentendi com o Daichi — minimizou a história, mas Seonghwa não comprou a situação, semicerrando os olhos.

— Asahi não ia me ligar por um desentendimento, Yeonjun. Não minta para mim — pediu em tom sério. — O que você fez?

— Fui impulsivo pra caralho, não era para ter perdido o controle daquele jeito — respirou fundo, tomando outro gole do café como se procurasse por coragem. — Daichi estava bêbado pra cacete e deu em cima do Soobin.

UN(FORGIVEN): LIVRO 2 • yeonbinOnde histórias criam vida. Descubra agora