SEGUNDA TEMPORADA DE D(ANGER)
ESSA SINOPSE CONTÉM SPOILERS.
Soobin havia perdido tudo, inclusive, o amor de sua vida.
Ele não tinha mais esperança de uma vida boa e, muito menos, tranquila. A cada dia que passava, seu coração perdia mais o pedaço, o...
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"Não tenho mais paciência, estou esperando há muito tempo. Você escondeu essa merda e eu fui o último a saber."
Die For Me; Post Malone, Halsey e Future.
🌘
Uma semana depois. Complexo Hydra, Seoul.
Soyeon estava completando a xícara de café quando as batidas desesperadas em sua porta tiraram a sua calma matinal.
Andou até lá calmamente, pensando que poderia ser Seungkwan, mas, ao abrir, viu Beomgyu. A primeira coisa que notou foi como parecia abalado. O óculos de grau prendia os cabelos compridos para longe dos olhos arregalados, vestia apenas um short de pijama e as bochechas estavam coradas pela corrida até sua casa.
— O que aconteceu, Beoms? — indagou, abrindo espaço para que entrasse.
Ele adentrou como um furacão, parecendo completamente transtornado.
— Sua filha da puta, odeio quando está certa — disse, sentando-se no sofá ao abrir o notebook, digitando às pressas.
— O que eu fiz agora? — indagou, apoiando-se na pilastra e tomando um gole do café forte. — Mal acordei e já quer me macetar? Nem estou forçando a barra nos últimos dias...
Beomgyu gesticulou exageradamente, fazendo com que ficasse em silêncio, surpresa. O que quer que tivesse acontecido, era sério o suficiente para deixá-lo à beira de um colapso. De todos, ele era o mais controlado em todas as situações. Vê-lo daquela maneira era quase assustador.
— Cala a boca e vem aqui — mandou, puxando o fone de ouvido do bolso do pijama, conectando tudo de maneira apressada enquanto pronunciava palavras ininteligíveis e desesperadas.
Ela respirou fundo, aproximando-se e tomando o lugar ao seu lado. Sequer conseguia acompanhar as abas que passavam rapidamente pela tela do notebook. O observou pegar arquivos específicos e jogar em pastas codificadas, mas tudo era tão depressa que a deixava tonta.
— Beomgyu... — começou, mas ele apenas ofereceu um dos fones.
— Precisa escutar isso — falou antes de colocar o outro par no próprio ouvido.
— Qual é a do fone?
— Ninguém pode escutar isso, estou sendo cauteloso — proferiu, soando exausto.
Não dormia há dias enquanto tentava terminar o que ela havia confiado em si. Por algum motivo, sentiu que algo não estava certo e que estava próximo da verdade. Nunca odiou tanto estar certo como naquele momento.
Ele respirou fundo, pressionando para tocar. A voz que Soyeon conhecia tão bem ecoou em seu ouvido e franziu o cenho, tentando compreender o que estava acontecendo.
