「15」𝔟𝔢𝔦𝔫𝔤 𝔩𝔢𝔣𝔱

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"De todas as coisas que aconteceram comigo,esse foi o evento mais lamentável

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"De todas as coisas que aconteceram comigo,
esse foi o evento mais lamentável.
A primavera está próxima,
mas quero permanecer na beira do inverno passado."

Being Left; Zico

🌘

Horas depois.
Complexo Hydra, Seoul.

De todas as pessoas em seu escritório, Soyeon, definitivamente, era a mais lívida. Yeonjun tinha consciência de que Beomgyu e ela estavam escondendo algo de si há vários meses e soube que o estado deplorável da amiga era resultado disso. Havia algo muito errado.

Seu ombro ardia em brasa, mas não tinha tempo para se preocupar com algo tão banal. Sua mente pensava em todos os lugares que Junhee poderia ter sido levado por Ariyon porque, claramente, a máfia alemã o havia capturado.

Beomgyu tinha um copo térmico e um baseado ao lado do notebook enquanto teclava incessantemente. Estavam tentando puxar as imagens do horário em que havia saído, precisavam, pelo menos, localizar a última vez em que fora visto.

Todos estavam confinados dentro do Complexo — inclusive Keita, que permanecia no escritório, mantendo os olhos cuidadosos no amigo. Sabia que iria negligenciar a própria saúde e pretendia lembrá-lo dos remédios nos horários necessários.

Seonghwa estava no pior estado que já tinham visto. Aisha permanecia ao seu lado conforme ele chorava compulsivamente, mesmo em silêncio. Não emitia um som, mas as lágrimas eram incessantes. Yeonjun precisava encontrá-lo com vida principalmente pelo irmão, mas sabia que estavam em um beco sem saída.

— Achei as imagens — avisou Beomgyu, chamando-o com a mão.

Observaram a tela por alguns momentos. Junhee foi visto saindo do prédio e, em seguida, cercado por cinco capangas mascarados. Um deles desferiu duas coronhadas com força e, assim que desmaiou, foi colocado em um carro.

— Siga o caminho desse carro até onde conseguir — ordenou, apontando, mas seu ombro latejou e fechou os olhos, grunhindo.

— Vai sentar, seu puto — Beomgyu mandou em tom de repreensão.

— Não consigo — reclamou, mas colocou a mão sobre o local machucado, respirando fundo, esperando que a dor passasse.

— Essa porra não vai melhorar se continuar assim — Keita apontou, cruzando os braços.

Ao invés de responder, Yeonjun franziu o cenho conforme observava ao redor. Contou as pessoas mentalmente e percebeu que faltavam dois herdeiros ao invés de um. Seu sangue gelou nas veias e não conseguiu evitar o pânico que o tomou.

— Onde o Joong está? — indagou, preocupado. — Na sede? Não podemos perder outro...

— Foi fechar o cerco com o Seungkwan e buscar as crianças na escola. Os dois foram os únicos autorizados a sair do Complexo. Eu que autorizei, buddy — Wooyoung avisou com calma, vendo-o respirar fundo.

UN(FORGIVEN): LIVRO 2 • yeonbinOnde histórias criam vida. Descubra agora