"O que não pode ser ensinado já corre por suas veias há tempos, é o seu destino"
A linhagem da família Giordano existia a muitos e muitos anos, e agora uma nova história será contada por meio de Guilhermo Giordano, o filho único de Bianca e Fernando...
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Rosa levou a mão a boca, surpresa, e tudo o que conseguiu fazer foi se ajoelhar e abraçar Guilhermo, enquanto chorava e repetia várias vezes que sim. Os demais assistiam a cena admirados, e principalmente felizes por que o amor de ambos resistiu a tantas coisas e agora eles estavam noivos e estariam juntos para sempre como desejavam a tantos anos.
[...]
Dois meses depois...
Quanto todos os moradores da mansão ficaram sabendo sobre o casamento de Guilhermo e Rosa foi um motivo de grande comemoração para toda a máfia, a ponto de que todos os preparativos fossem começados o quanto antes. A ponto de que, em dois meses, toda a organização de festa e cerimônia estava pronta, faltavam apenas as últimas provas do vestido e do terno dos noivos.
Mas o casamento não era a única coisa que estava mexendo com as emoções de todos por ali.
...
Era a manhã da última prova do vestido de Rosa e todas a mulheres da família estavam indo com ela — já que também foram ver as suas roupas na mesma loja, na sessão de roupas para festas — e a garota não poderia estar mais do que ansiosa, pois na manhã seguinte já seria o grande dia do seu casamento. Ao se encontrar na sala com as outras que a acompanhariam, elas estavam prontas para saírem, mas na mesma hora os homens apareceram ali, voltando da última prova deles.
Fernando:Perdão, já estavam saindo? — perguntou Fernando, vendo sua esposa, sua nora e as outras reunidas ali.
Bianca:Sim meu amor, temos que ter a nossa última prova e pegar os nossos vestidos — disse Bianca — aposto que já devem estar com os seus ternos também.
Gui:Estamos sim, mãe — disse Guilhermo — tem certeza de que eu não posso receber nem uma dica de como é o vestido? — insistiu Guilhermo com um sorriso arteiro em seu rosto. Há tempos o rapaz estava ansioso para saber como seria o vestido de Rosa, mas a surpresa precisava ser mantida porque essa era uma longa tradição de casamento.
Rosa:Guilhermo, não. Quantas vezes você vai precisar ouvir que dá azar ver o vestido da noiva antes do casamento? — indagou Rosa, fazendo Guilhermo revirar os olhos e os demais rirem — não fique assim, olhe... tudo o que eu posso te dizer é que acho que sou capaz de te fazer chorar naquele altar amanhã — disse Rosa, deixando seu noivo empolgado com o grande dia.
Gui:Ok, estou acreditando em você — disse Guilhermo, se aproximando de sua amada e a beijando brevemente — agora vá antes que me deixe ainda mais curioso e agoniado com vontade de ir atrás de vocês e quebrar essa maldita tradição.
Angela:Vamos, Rosa. Quando meu primo quer, consegue ser bem insistente e teimoso — disse Angela rindo, tomando Rosa pela mão e indo para fora junto com as outras.
Teria sido apenas um momento romântico e engraçado, se Rosa não tivesse inspirado bem o perfume de Guilhermo — seu preferido — e sentindo um forte enjoo por conta disso, o que nunca aconteceu antes. Ignorando aquele fato e pensando que era mais um dos sintomas de sua ansiedade por causa do seu casamento, ela apenas deixou isso de lado e foi para a loja de noivas.