Conhecido por sua astúcia inigualável e sua predileção por trapaças, o deus nórdico Loki ultrapassa todos os limites ao tentar enganar mais uma vez seu pai, o todo-poderoso Odin.
Contudo, o castigo que recebe não corresponde às suas expectativas. Ag...
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ERA SÓ O QUE ME FALTAVA NESTA EXISTÊNCIA MISERÁVEL!!!!!
Fico sem acreditar que isto está realmente me acontecendo, não pode ser real, é a merda de um pesadelo.
Nem mil anos numa masmorra em Asgard seria tão ruim quanto o que essa louca está me propondo.
Agora além de louca, essa mulher quer que eu trabalhe!
Eu um Deus, extremamente poderoso!
O poderoso Loki, um ser superior, poderoso e indestrutível. Fazendo arranjos? Pelos deuses, todos em Asgard devem estar rindo de mim agora.
Posso ver Odin, o infeliz barrigudo segurando a pança enorme enquanto se alimenta de uvas e ri de minha ruína.
— Ok. — Digo entre dentes e penso em a estrangular pois sei que a maldita quer rir de mim.
— Ok, vou tomar banho e vamos então. — Diz animada demais para o meu gosto, a mulher quase pula no lugar.
Sinto até dor de cabeça, que humana mais irritante, odeia pessoas alegres, felizes e animadas demais. A pequena humana só sabe rir, rir e rir.
É uma louca isso sim!
— Se arrume, você começa hoje! — Ela joga o resto das minhas roupas que parecem limpas em mim.
— Hoje?! — Me engasgo ainda mais com a tal manga.
—. Claro! Você acha que dono de loja tem folga? Se o dono não tem, os funcionários também não. — Diz descaradamente rindo de mim.
Bruxa!
Vou até a pia e lavo meu rosto e mãos, graças aos deuses ela não pode me ver.
Ela me grita no lado de fora, bufo botando a parte de cima do meu lindo traje e saiu e quase me engasgo com a sua roupa indecente.
Um pedaço de pano que não sei o nome que mal cobre as suas pernas e outro pedaço pequeno que cobre os seios enpinados e fartos. Olho para o desenho entre eles, arfo tentando não lhe encarar. Esses pedaços de pano não deixam nada a imaginação!! Pelos Deuses! Essa mulher está tentando me dar um ataque cardíaco e eu tenho certeza disso!
Os dois montes parecem tão macios. Olho para o seu umbigo com aquela maldita pedra brilhante, brilha tanto quanto uma das pedras de Asgard.
— Você trabalha assim?! — Pergunto meio indignado, engasgado.
— É claro que sim. Como você imaginou que eu fosse? – Fala com um quê de ironia na voz, me desafiando como se minha pergunta fosse descabida.
— Imaginei que você trabalhasse com um pouco mais… hummm.. de roupas. — Digo com um pouco de dificuldade, já que meu cérebro parece que derreteu quando a vi nesses míseros panos.
— Ora só o que me faltava essa agora! Tá um calor do cão e você achando que vou me cobrir mais que isso. — Resmunga se achando e pegando algo do chão, empinando sua grande… quer dizer sua grande retaguarda em minha direção.
