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Ai meu Deus! Acho que estou abrigando um louco!

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Ai meu Deus! Acho que estou abrigando um louco!

Escuto ele rindo feito um lunático nos fundos. O que deu nesse homem afinal?

Me encho de pena, coitado a pancada foi forte. Acho que pode ter afetado uma parte do cérebro dele, tenho certeza.

O pobre coitado as vezes acha que é um deus e ainda por cima um feiticeiro!

Suspiro tentando me concentrar no meu trabalho, nunca fiquei tão curiosa na vida. Como será que ele é? Pelo pouco que pude sentir com as minhas mãos ele parece ser um homem bonito.

Bufo irritada comigo mesmo, o que eu menos preciso é me meter em problemas. Ligo meu pequeno e velho rádio até o último volume.

Volto a mim e atendo os clientes. Cruzo os braços mau humorada ao ouvir um gracejo do cliente de ontem, o abusadinho americano que ficou me cantando.

Peguei ranço desse tipo depois do Scott. Foi a mesma coisa que ele fez comigo, só que Scott foi esperto e tinha lábia e eu era uma idiota e ingênua.

Já esse homem escroto na minha frente não esconde o que quer e pensa de mim.

— Oi gracinha, saudades? —  Ele pergunta se aproximando demais de mim.

Tento me afastar, apalpando a bancada atrás de mim.

— Sai da minha loja! — Mando entre dentes.

— Que isso gracinha? Vem aqui. Vamos conversar um pouco mais. Queria te conhecer melhor. —  Diz ele e o sinto chegando muito de mim e me prendendo no balcão com os braços um em cada lado do meu corpo.

— Ontem falei que não te queria mais aqui. Vá embora senhor. Se não quer comprar as flores, se retire por favor! —  Digo de queixo erguido.

— E se eu quiser comprar outra coisa? — Me pergunta me causando asco.

Me afasto aos tropeços, mas ele me segue, me prendendo contra o seu corpo outra vez, tocando no meu corpo sem minha permissão. Penso em gritar o Luke, mas a música está tão alta que ele não vai me ouvir.

Droga, mil vezes droga!

Sinto a barriga volumosa contra o meu corpo, o seu cheiro de suor, me dá ânsia de vômito. Tento chutá-lo mas fico tão nervosa e esqueço tudo o que padre Dominguez já me ensinou.

— Me larga! — Chuto a sua perna e ele me dá um tapa forte no rosto. Caio no chão por causa da força que ele me bateu. Depois de um momento de choque, sinto ele puxando meus cabelos.

— Vadia! Neguinha metida a besta! — Ele cospe as palavras me segurando com mais força, roçando seu corpo podre em mim.

— Me larga! — Grito tentando lhe morder.

— Para de se fazer de difícil. Vocês nativas são todas iguais, sempre querem um bom pedaço de...

— AAAAH! — homem berra e sinto seu corpo imundo sendo afastado do meu.
Me encolho ouvindo o som de ossos sendo quebrados.

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