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——— Mamãe por favor

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——— Mamãe por favor.. deixe-me comer um pouco antes de começar a trabalhar, eu imploro. —— pedi com lágrimas no rosto. —— não irei aguentar, o que acha que seus clientes irão pensar ao ver uma garota desmaiada pela fome? Por favor, eu já ando me alimentar mal por conta do trabalho..

——— Eu já falei que não, comece logo seu trabalho. —— suspirei e subi as escadas, fui em direção ao meu quarto e abri a porta, após tranca-la, tirei o casaco do professor do meu corpo, e o olhei atentamente. Aproximei o casaco do meu nariz e inalei o perfume da pessoa que eu tanto gostava.

Eu o queria tanto para mim.

Guardei o casaco no meu guarda-roupas para entregá-lo amanhã, e procurei uma roupa comprida, decidi pegar uma calça moletom folgada, e uma regata.

...

——— O que irá querer, senhor? —— perguntei a um homem.

——— Você.

——— Não, eu não estou a venda. —— falei com a expressão fechada. —— felizmente. —— sussurrei e ele me olhou irritado.

——— Luci, venha cá! —— arregalei os olhos negando com a cabeça quando ele começou a gritar irritado.

——— Não moço, por favor, não chame mamãe! —— pedi, mas já era tarde, mamãe estava vindo em nossa direção enquanto me olhava brava.

——— O que aconteceu, Alex? —— mamãe perguntou brava.

——— Sua filha está dando em cima de mim, mas eu já falei que tenho namorada. —— falou cínico, olhei para ele indignada e ele sorriu.

——— Mamãe, é mentira! —— falei assim que ela me puxou pelo braço para fora do bar.

——— Sua nojenta, não quer satisfazer meus clientes, mas dá em cima dos mais novos! Você merece uma surra, mas agora o que irá te salvar é os clientes, aproveite que o bar está cheio. —— falou ainda apertando meu braço com força.

——— Mamãe acredite em mim, ele está mentindo. —— falei segurando o choro.

——— Você só me dá desgosto. —— ela soltou meu braço e voltou para o bar, me sentei na calçada e escondi meu rosto com as mãos, deixando as lágrimas caírem livremente.

Que vida desgraçada.

...

——— Mãe, me dê pelo menos um pão, não irei aguentar ir para a escola sem comer. —— falei tristonha.

Me chame de CristopherOnde histórias criam vida. Descubra agora