013

3.1K 234 51
                                    

O policial que estava no meio, puxou um caderninho e pegou uma caneta, ele abriu a primeira página do caderninho e olhou para mim.

——— Vamos começar? —— perguntou e eu assenti. —— bom..

——— Espera aí! —— a voz de Cristopher interrompeu o homem, e ele olhou para trás. —— antes de fazer as perguntas a ela, podemos conversar, policial? —— Cristopher perguntou e o homem se aproximou dele após assentir. Eles ficaram conversando durante alguns minutos, e logo o policial voltou.

——— Senhorita Morgan, desculpe-me pelo incômodo, nós entendemos que você é inocente, só estávamos fazendo nosso trabalho. —— o policial que estava falando com Cristopher, falou. Franzi o cenho confusa, e olhei para Cristopher que me lançou um sorrisinho.

——— Mas e as perguntas? —— perguntei confusa.

——— Como eu falei, nós já entendemos que você é inocente e que não fez nada em relação ao desaparecimento do Moisés Henrique.

——— Tudo bem então.. —— falei ainda confusa.

——— Novamente, perdão. Nós estamos indo. —— eles saíram de dentro do bar e entraram na viatura, assim indo embora.

——— O que você falou a ele? —— perguntei curiosa.

——— Nada demais.. —— falou e me puxou pelo braço para dentro de casa. —— estava trabalhando de novo, Carmélia?

——— Para de ser chato, eu preciso trabalhar. —— afirmei.

——— Eu já falei que eu não quero você na porra desse bar!

——— Cristopher, eu não quero brigar, por favor pare. —— pedi já cansada.

Hoje eu estou tão cansada de tudo.

——— Ok. —— andei até meu quarto ignorando Alex. —— vai para onde?

——— Para o meu quarto. —— gritei para ele ouvir e logo após escutei seus passos vindo. Abri a porta do quarto e andei ate a cama, me joguei na cama e enterrei o rosto na almofada, ficando de barriga para baixo.

Escutei o suspiro de Cristopher e logo após uma das minhas nádegas foram surpreendidas com um tapa forte, me fazendo arregalar os olhos e me levantar assustada.

——— Cristopher, pare de ser ousado! —— gritei alisando onde ele acertou o tapa enquanto ele ria. ——— não faça isso de novo!

——— Fala logo, o que está acontecendo, mulher? —— perguntou descontraído.

Me chame de CristopherOnde histórias criam vida. Descubra agora