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——— Mamãe, não vai fazer o que esse homem quer, não é? —— perguntei dando alguns passos para trás, assim que ela começou a se aproximar de mim

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——— Mamãe, não vai fazer o que esse homem quer, não é? —— perguntei dando alguns passos para trás, assim que ela começou a se aproximar de mim.

——— Você está merecendo, Carmélia! —— novamente, ela acertou um tapa em meu rosto, mas nitidamente esse foi com mais força.

——— Mamãe, não se aproxime de mim! —— ordenei ainda dando passos para trás, até que minhas costas bateram na parede gelada, Luci parou em minha frente, e tirou o cinto que estava em sua cintura, meus olhos um pouco embaçados acompanhavam cada movimento que ela fazia, nitidamente os dois estava vendo o meu medo e eu não gostava nada daquilo.

——— Olhe para você, Carmélia. Você está chorando de novo como uma menininha, me diga, quando você irá amadurecer? —— mamãe perguntou e mais lágrimas molharam meu rosto. Abracei meu corpo para me proteger, assim que ela dobrou o cinto e levantou a mão, fechei os olhos com força e senti a primeira cintada atingir minhas coxas, senti uma ardência e apertei os lábios, logo após mamãe acertou uma sequência de cintadas em meu corpo, me fazendo chorar um choro sofrido e carregado de dor.

——— Mamãe, pare, por favor! —— supliquei e vi o sorriso no rosto dela, enquanto acertava mais uma vez o cinto em mim. Minha pele toda estava avermelhada e ardida, a marca do cinto estava por todo o meu corpo e quando percebi, já estava sentada no chão, encolhida enquanto abraçava meus joelhos, assim podendo proteger um pouco do meu corpo.

Entre as lágrimas, eu conseguia ver que mamãe estava cansada e ofegante, mas não parava pois via que Alex estava se divertindo enquanto comia sua maçã que já estava no final.

Após mais alguns minutos, eu podia ver o resquícios de sangue querendo sair, mamãe parou de me bater e colocou as mãos na cintura enquanto respirava ofegante e me olhava com uma expressão de cansada.

——— Ah, acabou com a minha diversão, querida. —— Alex falou a mamãe, eu levantei minhas mãos trêmulas e vermelhas e tentei enxugar minhas lágrimas, direcionei meus olhos pesados e ainda um pouco embaçados, a eles e funguei.

Que humilhação.

Eu me sentia humilhada olhando para cima e vendo eles com essa expressão satisfeita, queria gritar com eles, estapea-los, chuta-los e etc.. mas sentia minhas pernas trêmulas, acredito que mal consigo andar, quem dirá ter forças para bater em alguém.

Mesmo sabendo que se Cristopher chegasse eu iria conseguir me livrar deles e ele iria cuidar de mim, eu estava rezando e pedindo para Cristopher não chegar. De fato eu não queria que ele me visse nesse estado e totalmente humilhada.

——— Alex eu cansei, se quiser continuar o que eu estava fazendo, você tem a minha permissão. —— meus olhos encheram de lágrimas e eu rapidamente me levantei ainda sentindo minhas pernas trêmulas.

——— Uau. Será um prazer. —— Alex falou com um sorriso no rosto. Com medo, chacoalhei a cabeça enquanto negava, assim que Alex deu o primeiro passo em minha direção, eu forcei minhas pernas a correr. Corri o máximo que eu podia e subi as escadas de dois em dois degraus, abri a porta do meu quarto e a fechei assim que entrei no quarto, tranquei a porta com a chave e dei alguns passos para trás ainda olhando para ela.

Me chame de CristopherOnde histórias criam vida. Descubra agora