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——— Como essa pirralha conseguiu

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——— Como essa pirralha conseguiu.. —— sussurrou olhando para o senhor professor dos pés a cabeça, enquanto eu estava parada ainda em choque por sentir sua mão apertando minha cintura com firmeza. —— e essas flores, não é possível. —— falou e eu finalmente movi minha cabeça para o lado, vendo que ele estava segurando um buquê de rosas vermelhas com uma caixa de chocolate, logo ele ficou em minha frente, deixando mamãe ver apenas suas costas e olhou no fundo dos meus olhos com sua expressão seria de sempre.

——— Feliz aniversário, amor. —— aí meu Deus.

——— O que significa isso? —— movi os lábios em uma pergunta sem som.

——— Apenas fique calada. —— ele fez a mesma coisa que eu e me entregou o buquê junto com os chocolates.

O homem dos meus sonhos estava me dando um buquê de rosas.

——— Obrigada, senhor. —— agradeci sorrindo.

Como ele soube que era meu aniversário?

——— Uau. —— mamãe falou e sorriu para Cristopher. —— quer tomar algo? —— perguntou ainda sorrindo.

——— Não, eu só quero que você a deixe em paz. —— vociferou com grosseria e mamãe o fitou surpresa.

——— Está defendendo essa inútil? —— perguntou indignada me fazendo abaixar a cabeça por tamanha humilhação na frente do homem que eu gostava.

——— Não, eu estou defendendo a minha namorada e não uma inútil, até porque de inútil eu só vejo uma pessoa que esta em minha frente. —— afirmou sem expressão, enquanto mamãe me olhava irritada.

——— Mande seu namoradinho me respeitar, caso o contrário não irei autorizar esse namoro, pois você completou dezessete anos hoje, e isso se chama pedofilia pois provavelmente este homem já deve ter os seus vinte e tantos anos. —— disse me fazendo arregalar os olhos.

——— Que ironia, não é pedofilia quando esses velhos nojentos passam a mão nela, não é pedofilia quando você insiste para ela se prostituir desde os treze anos. —— falou agora um pouco mais irritado.

——— Mentira, você está mentindo!

——— Está me chamando de mentiroso, senhora Luci? —— perguntou inclinando a cabeça um pouco para o lado. Resolvi me mexer e puxa-lo para o andar de cima antes que os dois começassem a discutir.

——— Senhor professor, por que está fazendo isso? —— perguntei com o tom de voz baixo assim que nos entramos no meu quarto, tranquei a porta e o fitei.

——— Desculpe-me Carmélia, mas eu não aguentava mais te ver naquela situação.

——— Como soube de tudo isso? —— perguntei com curiosidade e confusa.

Me chame de CristopherOnde histórias criam vida. Descubra agora