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Um mês se passou desde o acontecido com o senhor professor, eu ando indo de mal a pior em sua matéria e em várias outras, o bar e os abusos estão começando a me afetar, eu só consigo dormir tranquilamente em qualquer lugar que não seja a minha casa

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Um mês se passou desde o acontecido com o senhor professor, eu ando indo de mal a pior em sua matéria e em várias outras, o bar e os abusos estão começando a me afetar, eu só consigo dormir tranquilamente em qualquer lugar que não seja a minha casa. Hoje eu estou completando dezessete anos, infelizmente ninguém sabe, só mamãe, porém ela nem abriu a boca para me dar um "feliz aniversário" o resultado é; não ganhei nenhum feliz aniversário.

Estava pegando meus livros no armário, quando a diretora chama meu nome. Um pouco confusa andei até a diretoria, bati na porta e entrei após autorizarem.

——— Senhora diretora? Aconteceu algo? —— perguntei ainda confusa e curiosa ao ver todos os meus professores reunidos.

——— Por favor, sente-se Carmélia. —— ela pediu e eu me sentei. —— como você sabe, estamos quase no final do bimestre, e infelizmente eu venho recebendo muita reclamações de você. Vários professores vieram reclamar que você está dormindo durante todas as aulas e isso me entristeceu, porque você era uma garota tão boa, inteligente e estudiosa. Todas essas reclamações acabaram me deixando curiosa, você está tendo algum problema pessoal dentro de casa, ou algum problema psicológico?

——— N-não, eu só ando tomando alguns remédios.. —— menti com nervosismo.

——— Qual tipo de remédio? —— o senhor professor Cristopher perguntou.

——— Vitaminas, para abrir o apetite. —— menti novamente, mas agora sem gaguejar.

——— Mentira, você está mentindo. —— falou com indiferença, me fazendo olhar para ele indignada.

——— Não, eu não estou mentindo. —— afirmei.

——— Está mentindo sim, não adianta tentar mentir para mim. —— me levantei irritada e apontei o dedo em seu rosto.

——— Eu não estou mentindo e você não sabe nada sobre minha vida pessoal! —— vociferei irritada.

Assim parece até que é verdade o que eu estou falando.

——— Como pode ter tanta certeza que eu não sei sobre sua vida pessoal, Carmélia Morgan? —— perguntou com um sorrisinho de canto, o que me fez ficar mais irritada.

——— Senhora Adams, eu sinto muito, mas não irei falar da minha vida pessoal. —— afirmei ainda irritada, ela suspirou e disse;

——— Okay, Carmelia. Já que você não quer falar o que está acontecendo com você, terei que chamar seu pai. —— arregalei os olhos e neguei rapidamente.

——— Infelizmente meu pai não está mais entre nós, e a mamãe não pode vir.

——— Sinto muito pelo seu pai, mas terei que comunicar sua mãe sobre seus "cochilos" que duram a tarde toda.

——— Não diretora, por favor. Me dê mais uma chance, não irei mais dormir! —— supliquei e ela suspirou novamente olhando para os professores.

Me chame de CristopherOnde histórias criam vida. Descubra agora