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Se passou um ano, eu completei meus dezoito anos e continuo no terceiro ano do ensino médio

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Se passou um ano, eu completei meus dezoito anos e continuo no terceiro ano do ensino médio. Por qual motivo? Cristopher. Esse homem já me reprovou duas vezes de propósito, estou começando a ficar irritada, mamãe está com vergonha de falar que eu ainda estudo e que eu reprovei dois anos.

Atualmente eu não trabalho, só tenho uma amiga, não posso sair de casa e tenho um homem obcecado por mim.

Eu cuido das crianças da igreja e eu amo fazer isso, ultimamente eu estou muito próxima de jesus, é algo incrível e adorável, mas ainda há tristeza dentro de mim, acredito que isso tudo só irá passar quando eu voltar para Cristopher.

Agora eu estava sentada na minha carteira, novamente, meus olhos estavam pesados, eu sentia sono a todo momento, mas me forçava a prestar atenção no assunto que eu já tinha aprendido e relembrado umas três vezes.

Entediada e com sono, apoiei meu rosto nos meus braços que estavam em cima da mesa e fechei os olhos, quando eu já estava quase pegando no sono, ouvi um barulho alto ao meu lado
; rapidamente levantei meu rosto e franzi o cenho ao ver Cristopher do meu lado me olhando com uma expressão carregada de deboche e todos os alunos da sala nos olhando com curiosidade.

——— Posso te ajudar, senhor professor? —— perguntei coçando meu olho.

——— Sala de aula não é lugar de dormir, senhorita Morgan, já é a terceira vez que você dorme em minha aula, infelizmente terei que te levar até a coordenação, me acompanhe. —— ele saiu andando em direção a porta e eu demorei alguns longos segundos para segui-lo.

Eu estava com raiva, ultimamente ele tem feito tudo para me irritar, as vezes me assusta com barulhos altos, tira ponto meu, me coloca para fora da sala por besteira, me leva para a coordenação e manda os diretores ligarem para a minha mãe para falar que eu não estou me comportando e etc..

Andei mais rápido até alcançá-lo e olhei para ele irritada.

——— Senhor professor, não cansa de me irritar? —— perguntei parando em sua frente, ele sorriu e me olhou com as sobrancelhas levantadas.

——— Eu não estou te irritando, Carmélia. Só estou cumprindo meu papel de professor.

——— Eu acho engraçado que você não liga para o seu papel de professor quando aparece em minha frente com alguma das suas mulheres só para me fazer ciúmes! —— vociferei e ele soltou uma risada curta.

——— Eu não preciso te fazer ciúmes, aluna. Eu sei que você ainda é caidinha por mim e que ainda não me esqueceu, mas é inevitável não sentir vontade de te fazer ciúmes ao ver sua cara vermelha de raiva sempre que estou com alguma mulher. —— ele deu dois passos para a frente me fazendo dar três passos para trás.

——— Senhor, eu sinto muito lhe informar isso, mas felizmente eu não sinto nem um pingo de ciúmes de você. ——— Deus, eu sei que o senhor abomina a mentira, mas com ele é inevitável.

Me chame de CristopherOnde histórias criam vida. Descubra agora