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——— P-professor, como pode pensar que eu aceitaria algo assim? —— perguntei indignada e com os olhos cheios de lágrimas

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——— P-professor, como pode pensar que eu aceitaria algo assim? —— perguntei indignada e com os olhos cheios de lágrimas.

——— Desculpe-me Carmélia, é que Kayla vive falando que você é a garota de todos.. se é que me entende. —— falou se aproximando demim novamente. —— eu te acho tão atraente.. tão bonita, algo em você me atrai, talvez seja seu corpo com curvas.. seu jeito meigo e educado, sua pele branquinha, não sei, mas algo em você é diferente. —— falou segurando meu rosto com as duas mãos, senti vontade de vomitar.

——— Professor, eu peço que me respeite, sou uma garota pura, nunca pensei nessas coisas e muito menos sou de todos! —— falei alterada me livrando das suas mãos, mas ele me agarrou e se aproximou do meu corpo.

——— Vamos lá, não se faça de difícil, se entregue para mim.  —— me debati tentando me livrar de suas mãos, mas de nada adiantava. —— eu gosto de garotinhas como você.. —— sussurei e eu contorci meu rosto em uma expressão de nojo, não consegui me segurar e cuspi em seu rosto sem pensar duas vezes.

——— Uau. —— escutei a voz do professor Cristopher, e olhei para trás nervosa. William rapidamente me soltou e limpou o rosto com as costas das mãos.

——— S-senhor professor, eu posso lhe explicar. —— falei com os olhos marejados.

Céus.. estou tão nervosa.

——— Não há o que explicar aluna, eu já vi tudo. —— falou e levantou um celular. —— e registrei.

——— O-o que? —— William marchou até ele, e tentou tirar o celular de sua mão, mas Cristopher foi mais rápido e guardou o celular. ——— professorzinho desgraçado, apague já isso! Essa garota estava dando em cima de mim mesmo depois de eu comunicá-la que eu sou casado.

——— Mentira. Eu estou aqui desde o começo, qual parte do "eu vi tudo" você não entendeu? —— perguntou sem expressão nenhuma. —— vi ela pedindo para você respeitar ela e também vi quando você falou que ela é de todos.

——— N-não, você só pode estar enganado, eu não falei nada disso, é tudo mentira.

——— Está falando que é mentira minha? —— perguntou com o cenho franzido. —— Carmelia, vá para casa, quero conversar a sós com o professor.  —— o obedeci e sai quase correndo da sala.

  ...

——— Carmelia, eu irei fechar o bar cedo para você limpa-lo durante a noite, eu quero o chão sem nenhuma sujeira ou mancha, se você não limpar direito irei te dar mais algumas semanas de castigo, e também lave as paredes, organize tudo e também faxine a casa. —— mamãe falou e eu assenti após suspirar.

Me chame de CristopherOnde histórias criam vida. Descubra agora